CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

ARTIGO

A causa animal de forma efetiva

Publicados

AGRONEGÓCIO

Soraya Amaral é dentista com pós-graduação em estética, militante em defesa da mulher, da causa animal e da justiça social
Soraya Amaral é dentista com pós-graduação em estética, militante em defesa da mulher, da causa animal e da justiça social

Por Soraya Amaral

A defesa da causa animal é centenária no Brasil, mas ganhou força nos últimos anos, quando mais pessoas se disponibilizaram a desempenhar ações como cuidado, alimentação e castração de animais abandonados, seja fundando Organizações Não Governamentais – ONGs, seja sozinho, fazendo a sua parte.

Reconhecemos que de lá para cá, muita coisa evoluiu amplamente, mas a sensação de que o trabalho realizado não supre todas as necessidades que a causa demanda ainda incomoda e isso tem relação com diversos fatores.

Em maio deste ano, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2567/21, que cria o Programa Nacional de Fomento à Causa Animal (Propet). A iniciativa reconhece a saúde dos animais como fundamental para o bem-estar humano e a preservação do meio ambiente, e tem como objetivo prevenir a propagação de doenças e fomentar a criação, o desenvolvimento e a execução sustentável de ações de proteção à causa animal.

Muito se fala na causa, mas realmente estamos fazendo nossa parte? Pensando em ajudar a causa de forma mais efetiva, vamos citar algumas ações que podem beneficiar os animais de rua, bem como as ONGs locais que realizam belos trabalhos voluntários, como criar programas de controle de população animal, com castração gratuita ou a baixo custo, com o objetivo de controlar a população de cães e gatos, prevenindo o abandono e a proliferação de zoonoses.

Outra ideia é a implementação de campanhas periódicas de vacinação incrementando os mais variados tipos de vacina contra outras doenças zoonóticas, além de identificação por microchip para facilitar o controle e a devolução de animais perdidos. E uma das mais importantes é instituir programas educacionais nas escolas e comunidades sobre a importância do bem-estar animal, cuidados necessários e a relação entre a saúde dos animais e a saúde pública.

Leia Também:  UPL Lança Segundo Relatório de Sustentabilidade no Brasil

Além disso, é importante mencionar a soltura de fogos de artifícios. Crianças, especialmente as portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), idosos e animais domésticos são os mais prejudicados com a atividade e existem comprovações de que ruídos de alto volume sonoro provocam danos, em muitos casos, irreparáveis a esse público. Duas leis, uma municipal e outra estadual proíbem o uso do artefato, porém o que mais ouvimos na nossa cidade são os conhecidos ‘estouros’.

Nas crianças, os fogos de artifício com ruídos podem ter diversos impactos negativos, causando medo e ansiedade, traumas psicológicos, especialmente em crianças mais sensíveis ou com algum tipo de transtorno.
Os animais, principalmente cães e gatos, têm audição muito sensível e o som alto dos fogos pode causar estresse e ansiedade extremos, tentativas de fuga em busca de um lugar seguro, aumentando o risco de se perderem ou sofrerem acidentes, bem como resultar em problemas de saúde, como ataques cardíacos ou outros relacionados ao sistema nervoso, que podem levar a óbito.

Idosos que sofrem de demência ou outras condições cognitivas podem sofrer estresse ou confusão, agravando condições de saúde existentes, como hipertensão ou problemas cardíacos.

Para minimizar esses impactos, algumas alternativas incluem o uso de fogos de artifício silenciosos, a conscientização da população sobre os efeitos negativos, além da fiscalização no cumprimento às leis que já existem. Faço aqui um questionamento pertinente: quem fiscaliza essa questão? Alguém, de fato já foi multado por soltar rojões barulhentos?

Leia Também:  Sefaz disponibiliza Boletim Orçamentário em linguagem de fácil compreensão

Sendo o cumprimento da lei essencial para o funcionamento dela precisamos cobrar mais fiscalização, conscientização e orientação, para que os mais vulneráveis não sofram tanto.

Então, melhorar a vida dos animais e da sociedade envolve uma abordagem multifacetada. A educação e a sensibilização são cruciais; ao ensinar as pessoas sobre a importância do bem-estar animal, podemos promover uma cultura de compaixão e responsabilidade. Leis e regulamentos mais fortes para proteger os animais da crueldade e da exploração são essenciais, juntamente com uma aplicação rigorosa para garantir o cumprimento.

Apoiar e promover a adoção em vez da compra de animais de estimação ajuda também é outra maneira de reduzir o número de animais em abrigos. A exemplo do que já é feito com as práticas agrícolas sustentáveis, que visam melhorar a vida do gado e reduzir o impacto ambiental, devemos nos preocupar em ofertar alternativas também para os bichos de estimação.

Finalmente, o envolvimento comunitário, por meio do voluntariado e do apoio à organizações de bem-estar animal, pode criar uma rede de cuidados e defesa, conduzindo a uma sociedade mais humana e compassiva tanto para os animais quanto para as pessoas. Por vezes, em diversas situações do nosso cotidiano citamos “isso é uma questão cultural”, então, que a nossa cultura seja de mais atenção, cuidado e amor!

Soraya Amaral é dentista com pós-graduação em estética, militante em defesa da mulher, da causa animal e da justiça social.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

USDA Mantém Projeções e Não Afeta Mercado de Soja; Conab Prevé Maior Safra da História

Publicados

em

O mercado de soja acompanhou com atenção, ao longo da semana, a divulgação de dois relatórios relevantes: o do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No cenário internacional, os dados do USDA para oferta e demanda global e americana não trouxeram grandes novidades, resultando em um impacto neutro no mercado. Já no Brasil, a Conab revisou suas estimativas para a safra 2024/25, confirmando um novo recorde histórico.

No relatório de dezembro, o USDA manteve suas projeções para a safra de soja dos Estados Unidos em 2024/25 em 4,461 bilhões de bushels (121,4 milhões de toneladas), com uma produtividade estimada em 51,7 bushels por acre. Não houve alteração em relação ao relatório de novembro. Os estoques finais foram projetados em 470 milhões de bushels (12,8 milhões de toneladas), alinhando-se à expectativa do mercado, que previa 471 milhões de bushels. Além disso, o USDA manteve as previsões de esmagamento e exportação em 2,410 bilhões de bushels e 1,825 bilhão de bushels, respectivamente.

Leia Também:  Sorteio do Nota MT para jogo entre Cuiabá e Corinthians vai contemplar 501 torcedores

Em termos de produção global, o relatório indicou uma safra mundial de soja para 2024/25 de 427,14 milhões de toneladas, ligeiramente superior às 425,4 milhões estimadas em novembro. Para a temporada 2023/24, a previsão foi ajustada para 394,87 milhões de toneladas. Já os estoques finais para 2024/25 ficaram em 131,9 milhões de toneladas, abaixo da expectativa do mercado de 133 milhões de toneladas, e um pouco acima da previsão anterior de 131,7 milhões. Para os estoques da temporada 2023/24, o número estimado foi de 112,2 milhões de toneladas, ligeiramente inferior às 112,3 milhões esperadas pelo mercado.

No Brasil, o USDA manteve suas estimativas de produção para 2023/24 em 153 milhões de toneladas, enquanto a projeção para 2024/25 foi mantida em 169 milhões de toneladas. Para a Argentina, as previsões de produção foram mantidas em 48,21 milhões de toneladas para 2023/24 e 52 milhões para 2024/25, um aumento de 1 milhão de toneladas em relação ao mês anterior. As importações chinesas de soja foram mantidas em 112 milhões de toneladas para 2023/24, com previsão de 109 milhões para 2024/25, sem alterações em relação ao mês anterior.

Leia Também:  Fruit Attraction será aberta na terça-feira, dia 16, no São Paulo Expo
Projeção de Safra Brasileira de Soja é Revisada para Novo Recorde

A produção brasileira de soja deverá alcançar 166,211 milhões de toneladas na safra 2024/25, representando um aumento de 12,5% em relação à temporada anterior, que registrou 147,718 milhões de toneladas. Essa revisão para cima faz parte do 3º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Conab. Em novembro, a estimativa era de 166,143 milhões de toneladas.

A Conab também indicou uma área plantada de 47,369 milhões de hectares, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano passado, quando foram cultivados 46,148 milhões de hectares. A produtividade foi estimada em 3.509 quilos por hectare, um aumento de 9,6% em relação ao rendimento de 3.201 quilos por hectare da safra anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA