AGRONEGÓCIO
Brasil Se Destaca no Mercado Global de Açúcar com Projeções Positivas para 2025 e 2026
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O Brasil continuará sua trajetória de liderança no mercado global de açúcar em 2025 e 2026, superando desafios climáticos e de safra. A projeção foi destacada por especialistas durante a nona edição da série de lives Conexão SCA Brasil, transmitida pelo YouTube. Entre os participantes estavam Martinho Seiiti Ono, CEO da SCA Brasil; Júlio Adorno, head da Alvean no Brasil; e Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting.
Para o ciclo 2024-2025, a Alvean prevê uma produção de 39,5 milhões de toneladas de açúcar no Centro-Sul do Brasil, com possibilidade de variação devido a condições climáticas e decisões sobre o fechamento de operações industriais. Para a safra seguinte, a expectativa é alcançar 40 milhões de toneladas.
O Brasil é responsável por 50% do fornecimento mundial de açúcar, e as exportações alcançaram recordes históricos: 19 milhões de toneladas em 2023 e 26 milhões de toneladas em 2024. Júlio Adorno destacou que esse desempenho reflete a eficiência da indústria açucareira brasileira e a maior capacidade operacional dos terminais de grãos. “Os estoques globais de açúcar permanecem baixos, sem reposição nos últimos dois anos. O açúcar brasileiro é rapidamente consumido, e o mundo depende cada vez mais dessa produção para atender à demanda”, afirmou.
Arnaldo Corrêa, da Archer Consulting, reforçou essa visão, ressaltando que o Brasil detém atualmente uma participação de 56,5% no mercado global. “Se o Brasil tiver uma ‘gripe’, o mercado mundial de açúcar sofrerá uma ‘pneumonia dupla’”, afirmou.
Crescimento do Consumo e Desafios para os Concorrentes
Os especialistas também apontaram o crescimento do consumo de açúcar em mercados como Bangladesh, Paquistão e Indonésia, onde a demanda conjunta ultrapassa 1 bilhão de consumidores. Na Indonésia, por exemplo, o consumo per capita aumentou sete quilos na última década. Apesar disso, o aumento dos preços em 2023-2024 impactou levemente o consumo em regiões como América do Norte e Ásia. No entanto, Adorno prevê uma normalização do consumo global a curto prazo.
A Tailândia, concorrente tradicional no mercado de açúcar, enfrenta baixa produtividade de cana e mandioca, o que limita sua capacidade de recuperação nos próximos anos. Já a Índia, segunda maior produtora mundial, não deverá aumentar significativamente sua participação nas exportações internacionais de açúcar.
Efeitos Climáticos e Projeções para as Futuras Safras
A atual safra brasileira sofre com uma grave deficiência hídrica, estimada entre 400 e 500 milímetros nas regiões canavieiras, além de incêndios que destruíram 665 mil hectares de cana, sendo 465 mil hectares somente em São Paulo. Como resultado, a moagem para a temporada 2024-2025 deverá ficar entre 606 e 608 milhões de toneladas, conforme projeções da SCA Brasil.
Martinho Ono alertou para os reflexos desses problemas na safra 2025-2026, que deve processar entre 565 e 585 milhões de toneladas de cana. “A próxima safra enfrentará desafios como germinações desiguais, redução no índice de tonelada de cana por hectare (TCH), morte de soqueiras e aumento de pragas e doenças. Isso exigirá mais replantio e reduzirá a área disponível para colheita”, explicou.
Arnaldo Corrêa também apresentou uma análise dos preços do açúcar ao longo das últimas duas décadas, destacando que apenas 10% do tempo o mercado operou acima de R$ 2.956,00 por tonelada, enquanto em 90% do período permaneceu abaixo de R$ 1.609,00. Ele prevê uma elevação no índice global de preços para as próximas safras, que pode variar de 300 a 400 pontos, ultrapassando os atuais 18 centavos de dólar por libra-peso.
Oportunidades e Desafios no Cenário Global
Adorno e Corrêa analisaram o papel do Brasil no cenário internacional diante das disputas comerciais entre grandes potências como Estados Unidos e China. Corrêa sugeriu que essas tensões poderiam beneficiar o Brasil, ampliando as exportações de grãos e criando novas oportunidades no mercado de etanol de milho.
Com robustas projeções de crescimento e a manutenção de sua posição dominante no mercado global de açúcar, o Brasil reafirma sua importância como principal fornecedor mundial, equilibrando eficiência industrial, resiliência climática e adaptação às crescentes demandas internacionais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
AGRONEGÓCIO
Marfrig encerra “Liderar é Com a Gente” 2024 e anuncia novos projetos
Na última semana cerca de 200 líderes da Marfrig Várzea Grande participaram do evento de encerramento do “Liderar é Com a Gente” 2024. O programa – que teve duração de 1 ano-, foi destaque pelo investimento no desenvolvimento de gestores, com foco em ferramentas de gestão e módulos de desenvolvimento de pessoas em estratégias organizacionais.
Carla Zanatta, gerente de gestão corporativo da Marfrig, lembrou que o objetivo principal do programa foi capacitar lideranças para apoiar novos colaboradores e, assim, alcançar melhores resultados. “Com o turno elevado na unidade, precisamos de líderes preparados para orientar e capacitar nossas equipes. O programa foi uma grande jornada de aprendizado que continuará em 2025 com um novo cronograma”, afirmou Carla.
O evento também marcou o lançamento de dois novos programas voltados para o desenvolvimento contínuo.
Círculo de Melhoria Marfrig
Um programa focado na melhoria contínua dos processos operacionais, capacitando colaboradores a identificarem problemas e propor soluções viáveis, que serão implementadas pela empresa.
Escola de Liderança
Iniciativa para formar novos líderes, promovendo uma jornada de aprendizado de até 18 meses para preparar operadores com potencial de exercer cargos de gestão.
João Teixeira, supervisor de gestão de metas, celebrou os avanços alcançados em 2024. “Foi gratificante observar a evolução dos nossos gestores e líderes em disseminar ferramentas de gestão e fortalecer a gestão de pessoas. O foco agora é continuar desenvolvendo nossos colaboradores para enfrentar os desafios de 2025”, ressaltou.
A Gerente de Recursos Humanos da Marfrig, Claudia Medeiros, falou sobre o engajamento crescente dos gestores com esses programas. “Eles entenderam que, além de serem tecnicamente competentes, têm um papel fundamental na formação de suas equipes. O Brasil enfrenta uma escassez de mão de obra qualificada, e iniciativas como essas são essenciais para formar e desenvolver nossos colaboradores internamente”, explicou.
Claudia Medeiros ressaltou ainda que com o olhar voltado para o futuro, a Marfrig reafirma seu compromisso com o desenvolvimento humano e organizacional. “Os novos programas são parte de uma estratégia para consolidar a empresa como referência em capacitação e gestão de pessoas, impulsionando resultados e criando oportunidades para o crescimento interno. Desenvolvimento é, sem dúvida alguma, a palavra que guia a Marfrig em direção a 2025”, concluiu.
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