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Embarques de Açúcar nos Portos Brasileiros Atingem Menor Volume desde o Início da Safra
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O total de navios aguardando para embarcar açúcar nos portos brasileiros diminuiu na semana encerrada em 11 de dezembro, com 55 embarcações registradas, frente às 60 da semana anterior. Segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil, o volume de açúcar agendado para embarque também apresentou redução, somando 1,947 milhão de toneladas, contra 2,330 milhões na semana anterior.
O Porto de Santos, em São Paulo, lidera as exportações com 889.852 toneladas programadas para embarque. Em seguida, destaca-se o Porto de Paranaguá, no Paraná, com 771.210 toneladas, e o Porto de São Sebastião, também em São Paulo, com 93.300 toneladas. Outros portos, como Suape (PE), Maceió (AL), Recife (PE), Itajaí e Imbituba (SC), também contribuem para o total de embarques.
O açúcar a ser exportado inclui, principalmente, a variedade VHP, com 1,740 milhão de toneladas, além de outras variedades como TBC (149.250 toneladas) e VHP em sacas (18 mil toneladas), e Crystal B-150 (40 mil toneladas). O levantamento da Williams Brasil considera tanto as embarcações já ancoradas quanto as previstas para atracação até 13 de janeiro.
Exportações de Açúcar: Desempenho Abaixo do Ano Anterior
Em relação às exportações, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam uma receita diária média de US$ 60,25 milhões em dezembro de 2024, com 5 dias úteis. O volume médio diário de exportações foi de 122,635 mil toneladas.
No total, o Brasil exportou 613.176 toneladas de açúcar em dezembro, gerando uma receita de US$ 301,252 milhões, a um preço médio de US$ 491,30 por tonelada. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o valor diário obtido com as exportações caiu 40,9%. O volume também teve uma diminuição de 2%, enquanto o preço médio sofreu uma queda de 8,7% em relação a dezembro de 2023, quando o preço médio era de US$ 538,00 por tonelada.
Esses resultados refletem a desaceleração das exportações de açúcar, impactando tanto o volume embarcado quanto os preços obtidos nas transações internacionais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Mapa destaca avanços em metodologias internacionais de avaliação da produção animal em painel da FAO na COP30
Os avanços do Brasil em sistemas de produção animal foram apresentados nesta quinta-feira (14) no painel The Role of Livestock in Circular Bioeconomy Systems, organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na AgriZone, durante a COP30. O encontro discutiu as novas Guidelines FAO LEAP, documento que orienta práticas voltadas ao uso eficiente de recursos, economia circular e redução de emissões.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Leite, coordenador-geral de Produção Animal, que destacou a importância da participação brasileira na construção e aplicação de metodologias internacionais de avaliação ambiental da pecuária. Segundo ele, integrar a iniciativa LEAP permite ao país apresentar sua experiência em sistemas tropicais eficientes e fortalecer sua atuação em debates globais sobre produção animal de baixo impacto.
“Mostramos como a pecuária brasileira, quando conduzida com eficiência, integra soluções climáticas e contribui para sistemas produtivos sustentáveis. Estar nesses espaços é essencial para inserir nosso setor em discussões internacionais de forma qualificada e transparente”, afirmou Leite. Ele acrescentou que a adoção de métricas comuns amplia a clareza na comunicação e evita interpretações equivocadas sobre os impactos da pecuária.
O painel reuniu especialistas de diversas instituições para debater oportunidades e desafios na ampliação de modelos circulares de produção animal na América Latina e em outras regiões. Entre os participantes estiveram representantes da International Feed Industry Federation (IFIF), Embrapa, Harper Adams University, National Wildlife Federation (NWF), World Wildlife Fund (WWF), Compassion in World Farming (CIWF), ABRA, Brooke for Latin America and the Caribbean (BLAC) e Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB).
As novas diretrizes apresentadas pela FAO buscam orientar países e organizações na implementação de práticas que reduzam desperdícios, promovam o reaproveitamento de nutrientes e integrem a pecuária a sistemas produtivos mais eficientes. A expectativa é que a abordagem fortaleça modelos que unem produtividade, restauração ambiental e segurança alimentar.
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