AGRONEGÓCIO
Maria das Neves – das Águas, é a ganhadora do Prêmio Mulheres das Águas na categoria Pesca Artesanal em Águas Continentais
AGRONEGÓCIO

A pescadora Maria das Neves dos Santos, mais conhecida como Maria das Águas, de Lagoa do Carro – Pernambuco, foi a ganhadora da 2ª edição do Prêmio Mulheres das Águas, na categoria águas continentais. Maria nasceu nas margens do Rio Tracunhaém, localizado no município de Nazaré da Mata (PE), atualmente com 67 anos, “Das Águas” participa da atividade de pesca desde seus 7 anos, quando ajudava sua mãe, também pescadora.
“A luta de nossa família sempre foi contra a fome, perdi 2 irmãos pela falta de alimento. Minha mãe teve 23 filhas e filhos, por isso, as coisas eram muito difíceis. A pesca sempre foi o que nos alimentou, hoje estou aposentada, mas sigo na luta em busca da mesa farta e qualidade de vida para os menos favorecidos”, conta Maria das Águas.
Referência para a pesca artesanal brasileira, Maria segue na luta, ativa na Associação de Pescadores e Agricultores de Feira Nova (PE), luta por melhores condições de vida para as mulheres que comercializam marisco e pelos direitos da comunidade pesqueira, “Estou na luta por nenhum direito a menos, enquanto tiver fôlego e puder caminhar ao lado dos excluídos, sempre com fé em Deus. Viva a pesca artesanal e a categoria pesqueira em todas as nações!“.


AGRONEGÓCIO
Proposta do Governo para taxar LCIs e LCAs pode encarecer crédito rural e pressionar preço dos alimentos

O Governo Federal apresentou uma proposta para tributar em 5% os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). A medida tem gerado preocupação no agronegócio, pois pode impactar diretamente o custo do crédito rural, com reflexos em toda a cadeia produtiva e no bolso do consumidor.
A advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, alerta:
“Essa medida pode desestruturar o financiamento agrícola e afetar toda a cadeia produtiva, do campo à mesa do consumidor.”
Importância das LCIs e LCAs para o financiamento do agro
As LCIs e LCAs são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras para captar recursos destinados aos setores imobiliário e agropecuário, respectivamente. No caso das LCAs, o dinheiro investido é repassado como crédito a produtores rurais, cooperativas e empresas do agronegócio.
Segundo dados do Banco Central, as LCAs responderam por 38,9% do crédito agrícola concedido no país na safra 2023/2024 — segmento que representa quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Impactos previstos da taxação
A proposta de tributar esses títulos pode provocar fuga de investidores, aumento no custo de captação dos recursos e, consequentemente, o encarecimento do crédito rural. Economistas estimam que o custo para o produtor pode subir entre 0,5 e 1,5 ponto percentual.
Márcia destaca que o impacto será mais severo para pequenos e médios produtores, que dependem desses mecanismos para acessar crédito em condições viáveis:
“Sem isso, o custo de produção sobe, e a capacidade de investimento e competitividade diminui, principalmente para quem já enfrenta maiores dificuldades.”
Riscos para a produção de alimentos e segurança alimentar
O encarecimento do crédito pode comprometer a produção de alimentos, elevando o preço final ao consumidor e pressionando a inflação. Para a advogada, a proposta também fere princípios constitucionais que asseguram o direito à alimentação, saúde e desenvolvimento nacional.
Estudos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reforçam que o fortalecimento do setor agrícola é fundamental para a segurança alimentar mundial, especialmente diante do crescimento populacional.
Mobilização e alternativas para os produtores
Diante do cenário, a mobilização do setor é essencial. Márcia recomenda que os produtores unam forças e pressionem o Congresso Nacional para rejeitar a medida, lembrando que a taxação só valerá após aprovação legislativa.
Além disso, o setor deve avaliar com cautela alternativas financeiras, como o barter (troca por insumos ou produtos) e o crédito rural tradicional, sempre ponderando o custo-benefício para o planejamento da safra.
A advogada reforça a importância de contar com assessoria jurídica especializada para evitar cláusulas abusivas e garantir segurança nas operações:
“Um bom suporte jurídico pode evitar surpresas desagradáveis e orientar o produtor na busca por soluções seguras e sustentáveis.”
Com essa proposta, o futuro do financiamento agrícola pode ser desafiado, com impactos diretos na economia do campo e no abastecimento do país. A articulação entre produtores, especialistas e legisladores será fundamental para preservar a competitividade e a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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