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Mercado de Milho no Brasil Apresenta Ritmo Lento com Logística e Portos Aquecidos

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O mercado brasileiro de milho iniciou a quarta-feira com expectativas de maior lentidão nos negócios, reflexo da logística típica de fim de ano. No entanto, as negociações nos portos permanecem dinâmicas, impulsionadas pela alta do dólar frente ao real e pelo desempenho positivo da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Na terça-feira (10), o mercado nacional destacou-se pela firmeza nos preços nos portos. A valorização do milho na Bolsa de Chicago, em dia de divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), contribuiu para sustentar as cotações portuárias. Paulo Molinari, consultor da Safras & Mercado, enfatizou que o mercado físico segue lento devido aos desafios logísticos do período.

Cotações no Brasil

Nos portos brasileiros, os preços oscilaram entre R$ 76,50 e R$ 78,00 por saca CIF em Santos, e entre R$ 76,00 e R$ 78,00 em Paranaguá.

Nas principais regiões produtoras:

  • Paraná: R$ 68,00/69,00 por saca em Cascavel.
  • São Paulo: R$ 74,50/76,00 na Mogiana e R$ 75,50/77,00 em Campinas CIF.
  • Rio Grande do Sul: R$ 73,00/75,00 por saca em Erechim.
  • Minas Gerais: R$ 66,00/68,00 por saca em Uberlândia.
  • Goiás: R$ 65,00/67,00 por saca em Rio Verde CIF.
  • Mato Grosso: R$ 65,00/68,00 por saca em Rondonópolis.
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Cenário em Chicago

Na CBOT, o contrato com vencimento em março de 2025 foi cotado a US$ 4,49 ¾ por bushel na terça-feira, com alta de 0,75 centavo de dólar (+0,16%). Os dados do relatório do USDA indicaram cortes nos estoques finais da safra 2024/25 tanto nos Estados Unidos quanto globalmente, acima das expectativas do mercado.

O USDA manteve a estimativa de produção estadunidense em 15,143 bilhões de bushels, com produtividade média de 183,1 bushels por acre. No entanto, reduziu os estoques finais da safra 2024/25 para 1,738 bilhão de bushels, abaixo dos 1,938 bilhões indicados em novembro. As exportações foram revisadas para cima, alcançando 2,475 bilhões de bushels, enquanto o uso para etanol subiu para 5,5 bilhões de bushels.

Globalmente, a safra 2024/25 foi projetada em 1.217,89 milhão de toneladas, com estoques finais de 296,44 milhões de toneladas, abaixo das 304,14 milhões estimadas anteriormente.

Na sessão de terça-feira, o contrato de março de 2025 registrou alta de 7,25 centavos (+1,64%), cotado a US$ 4,49 por bushel, enquanto o contrato de maio subiu 7,50 centavos (+1,67%), para US$ 4,55 ¼ por bushel.

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Câmbio e Indicadores Financeiros

O dólar comercial registrou alta de 0,11%, cotado a R$ 6,0543, com o Dollar Index subindo 0,24%, para 106,40 pontos.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta, com Xangai subindo 0,29% e Tóquio avançando 0,01%. Na Europa, os índices operaram de forma mista: Paris (-0,06%), Frankfurt (-0,16%) e Londres (+0,13%).

No mercado de petróleo, o barril do WTI para janeiro foi cotado a US$ 69,51, registrando alta de 1,34%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Edição de Maio destaca acordo histórico entre Mercosul e União Europeia

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A edição de maio da revista Pensar Agro chega aos leitores com uma pauta de peso: a conclusão do Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia, anunciada durante a Cúpula do Mercosul realizada em Montevidéu. Depois de mais de duas décadas de negociações, o tratado consolida a criação da maior zona de livre comércio bilateral do mundo, conectando cerca de 718 milhões de pessoas e movimentando uma economia conjunta de aproximadamente 22 trilhões de dólares.

A matéria de capa mostra como esse marco pode abrir novas portas para o agronegócio brasileiro, que já tem na União Europeia seu segundo maior parceiro comercial. Em 2023, o fluxo de comércio entre Brasil e UE chegou a US$ 92 bilhões, mesmo em meio a pressões internas do bloco europeu e a exigências ambientais mais rigorosas.

Com uma linguagem clara e voltada ao produtor rural, a publicação explica os principais benefícios desse acordo para quem vive da terra: ampliação de mercados, redução de barreiras tarifárias e maior previsibilidade para quem exporta. Ao mesmo tempo, alerta para os desafios, como a adaptação a padrões internacionais de sustentabilidade e rastreabilidade.

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Agro Arábia: entrevista exclusiva sobre investimentos no campo

Outro destaque da edição é a entrevista com o empresário Mohammed Al Al Mula, nome de referência na interseção entre finanças e agricultura no Oriente Médio. Fundador da Green Oasis Agriculture, ele compartilha sua visão sobre o potencial da agropecuária brasileira e o papel dos investimentos árabes no crescimento sustentável do setor. Segundo ele, há forte sinergia entre a produção nacional e os objetivos estratégicos de países como Omã, especialmente dentro da Visão 2040 – plano de longo prazo focado em segurança alimentar e sustentabilidade.

Visão global para um agro mais competitivo

A edição também traz artigos assinados por colunistas especializados que analisam temas diversos da cadeia produtiva: logística, inovação, legislação, clima e crédito rural, sempre com uma abordagem prática e acessível. A proposta é entregar ao produtor informação de qualidade que o ajude a tomar decisões mais estratégicas — da porteira pra dentro e pra fora.

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Fonte: Pensar Agro

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