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Queijo Minas Artesanal: Candidatura à Unesco Destaca Valorização e Reconhecimento Global

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O dia 4 de dezembro marcará o resultado da avaliação da Unesco sobre a candidatura dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Este avanço é fruto de um esforço conjunto do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de suas entidades vinculadas, como a Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que têm trabalhado para fortalecer a cadeia produtiva do queijo artesanal, além de promover sua valorização e reconhecimento internacional.

O Secretário de Agricultura, Thales Fernandes, ressalta a importância desse movimento: “O Queijo Minas Artesanal foi o primeiro queijo caracterizado no estado e sua candidatura representa um marco cultural e histórico. O reconhecimento como patrimônio da humanidade contribuirá para a preservação de saberes e técnicas transmitidas por gerações, além de abrir novos mercados e fortalecer a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva.”

Fortalecimento da cadeia produtiva

O processo de caracterização das regiões produtoras de Queijo Minas Artesanal, coordenado pela Seapa, envolve diversas frentes de trabalho. A Emater-MG orienta os produtores sobre boas práticas de fabricação e regularização das queijarias, além de realizar um estudo completo sobre o processo produtivo, a história, a economia, o clima e as características das regiões produtoras. Com a indicação favorável, o IMA publica os atos normativos necessários para o reconhecimento das regiões, além de promover avanços na regulamentação dos queijos artesanais e na inclusão de novos municípios nas áreas caracterizadas.

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A Epamig, por sua vez, realiza estudos voltados à melhoria da qualidade, padronização e segurança dos produtos, também oferecendo suporte científico para a modernização da legislação relacionada à produção do queijo artesanal.

Características do Queijo Minas Artesanal

Produzido com leite de vaca cru, sem pasteurização, o Queijo Minas Artesanal segue métodos tradicionais de produção em pequenas propriedades, com leite proveniente exclusivamente da propriedade de origem. O processo de fabricação utiliza pingo (fermento natural), coalho e salga a seco, e o queijo passa por um processo de maturação, adquirindo uma casca lisa e amarelada.

Atualmente, o Governo de Minas caracteriza 10 regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal. Entre elas, três foram oficialmente reconhecidas entre 2019 e 2023: Diamantina, Serras de Ibitipoca e Entre Serras de Piedade ao Caraça. As outras sete regiões reconhecidas são Triângulo, Cerrado, Serra do Salitre, Araxá, Canastra, Campo das Vertentes e Serro. Mais de 3.100 agroindústrias em Minas Gerais estão envolvidas na produção dessa iguaria.

História do Reconhecimento Cultural

Em 2002, o “Modo de Fazer o Queijo Artesanal da região do Serro” foi registrado como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), tornando-se o primeiro bem cultural do estado com essa designação. Em 2008, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu o reconhecimento nacional, abrangendo também as regiões do Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre.

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A revalidação do registro pelo Iphan, em 2021, atualizou o título para “Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal”, ampliando a abrangência para outras regiões produtivas do estado. No ano passado, o processo culminou com a candidatura à Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade, cujo resultado final será anunciado em dezembro, na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco, em Assunção, Paraguai.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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USDA Mantém Projeções e Não Afeta Mercado de Soja; Conab Prevé Maior Safra da História

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O mercado de soja acompanhou com atenção, ao longo da semana, a divulgação de dois relatórios relevantes: o do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No cenário internacional, os dados do USDA para oferta e demanda global e americana não trouxeram grandes novidades, resultando em um impacto neutro no mercado. Já no Brasil, a Conab revisou suas estimativas para a safra 2024/25, confirmando um novo recorde histórico.

No relatório de dezembro, o USDA manteve suas projeções para a safra de soja dos Estados Unidos em 2024/25 em 4,461 bilhões de bushels (121,4 milhões de toneladas), com uma produtividade estimada em 51,7 bushels por acre. Não houve alteração em relação ao relatório de novembro. Os estoques finais foram projetados em 470 milhões de bushels (12,8 milhões de toneladas), alinhando-se à expectativa do mercado, que previa 471 milhões de bushels. Além disso, o USDA manteve as previsões de esmagamento e exportação em 2,410 bilhões de bushels e 1,825 bilhão de bushels, respectivamente.

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Em termos de produção global, o relatório indicou uma safra mundial de soja para 2024/25 de 427,14 milhões de toneladas, ligeiramente superior às 425,4 milhões estimadas em novembro. Para a temporada 2023/24, a previsão foi ajustada para 394,87 milhões de toneladas. Já os estoques finais para 2024/25 ficaram em 131,9 milhões de toneladas, abaixo da expectativa do mercado de 133 milhões de toneladas, e um pouco acima da previsão anterior de 131,7 milhões. Para os estoques da temporada 2023/24, o número estimado foi de 112,2 milhões de toneladas, ligeiramente inferior às 112,3 milhões esperadas pelo mercado.

No Brasil, o USDA manteve suas estimativas de produção para 2023/24 em 153 milhões de toneladas, enquanto a projeção para 2024/25 foi mantida em 169 milhões de toneladas. Para a Argentina, as previsões de produção foram mantidas em 48,21 milhões de toneladas para 2023/24 e 52 milhões para 2024/25, um aumento de 1 milhão de toneladas em relação ao mês anterior. As importações chinesas de soja foram mantidas em 112 milhões de toneladas para 2023/24, com previsão de 109 milhões para 2024/25, sem alterações em relação ao mês anterior.

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Projeção de Safra Brasileira de Soja é Revisada para Novo Recorde

A produção brasileira de soja deverá alcançar 166,211 milhões de toneladas na safra 2024/25, representando um aumento de 12,5% em relação à temporada anterior, que registrou 147,718 milhões de toneladas. Essa revisão para cima faz parte do 3º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Conab. Em novembro, a estimativa era de 166,143 milhões de toneladas.

A Conab também indicou uma área plantada de 47,369 milhões de hectares, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano passado, quando foram cultivados 46,148 milhões de hectares. A produtividade foi estimada em 3.509 quilos por hectare, um aumento de 9,6% em relação ao rendimento de 3.201 quilos por hectare da safra anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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