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StoneX revisa para baixo previsão de consumo de gasolina no Brasil em 2025

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Consumo de gasolina em 2025 é revisto para 45,4 bilhões de litros

A consultoria StoneX revisou para baixo sua estimativa de consumo de gasolina no Brasil em 2025, reduzindo a previsão anterior em cerca de 300 milhões de litros. A nova projeção indica um volume de 45,4 bilhões de litros para o ano, diante de uma desaceleração na demanda por combustíveis leves e de uma recuperação da competitividade da gasolina frente ao etanol hidratado mais lenta do que o inicialmente previsto.

Crescimento previsto recua de 3,4% para 2,9%

Com a revisão, o crescimento esperado para o consumo de gasolina em 2025 em comparação a 2024 foi ajustado para 2,9%. Em fevereiro, a previsão da consultoria indicava uma alta de 3,4%. A informação foi repassada à Reuters por Isabela Garcia, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Previsão para o etanol hidratado se mantém praticamente estável

Para o etanol hidratado — principal concorrente da gasolina nos postos —, a StoneX manteve praticamente inalterada a estimativa de consumo para o próximo ano, em 21,2 bilhões de litros. Esse volume representa uma queda de 1,9% em relação a 2024.

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Demanda por combustíveis leves cresce menos que o esperado

Segundo Garcia, a expectativa era de uma demanda mais robusta por combustíveis leves, com destaque para a gasolina. Contudo, o ritmo de crescimento ficou aquém do previsto, o que limitou um avanço maior da gasolina nos postos. Além disso, o aumento da alíquota do ICMS contribuiu para o encarecimento da gasolina, reduzindo sua competitividade em relação ao etanol hidratado — mesmo em períodos de entressafra.

Paridade de preços segue desfavorável à gasolina em São Paulo

Garcia destacou que, mesmo durante a entressafra, a relação de paridade no Estado de São Paulo, maior mercado consumidor de etanol do país, permaneceu abaixo dos 70%. Isso indica que o etanol continuou sendo economicamente mais vantajoso para os motoristas em boa parte do período.

Gasolina retoma participação de mercado no início de 2025

Apesar da perda de competitividade, a gasolina recuperou parte de sua participação frente ao etanol hidratado no primeiro bimestre de 2025. A presença da gasolina no mercado chegou a 74,5%, levemente superior aos 73,9% registrados no mesmo período de 2024.

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Consumo do Ciclo Otto cresce apenas 0,8% no primeiro bimestre

A análise da StoneX também revela que o consumo total de combustíveis do Ciclo Otto — que inclui gasolina e etanol — somou 9,5 bilhões de litros nos dois primeiros meses de 2025, representando um crescimento modesto de 0,8% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. O desempenho ficou abaixo do ritmo observado em anos anteriores.

Nova estimativa para o Ciclo Otto aponta alta de 1,6% em 2025

Com base na desaceleração do consumo e em indicadores econômicos menos favoráveis, como crescimento do PIB, inflação e taxa de juros, a StoneX revisou também a projeção de demanda total do Ciclo Otto para 2025. Agora, a expectativa é de um consumo de 60,3 bilhões de litros, alta de 1,6% frente ao ano anterior. A estimativa anterior apontava para um crescimento de 2%, totalizando 60,6 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Edição de Maio destaca acordo histórico entre Mercosul e União Europeia

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A edição de maio da revista Pensar Agro chega aos leitores com uma pauta de peso: a conclusão do Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia, anunciada durante a Cúpula do Mercosul realizada em Montevidéu. Depois de mais de duas décadas de negociações, o tratado consolida a criação da maior zona de livre comércio bilateral do mundo, conectando cerca de 718 milhões de pessoas e movimentando uma economia conjunta de aproximadamente 22 trilhões de dólares.

A matéria de capa mostra como esse marco pode abrir novas portas para o agronegócio brasileiro, que já tem na União Europeia seu segundo maior parceiro comercial. Em 2023, o fluxo de comércio entre Brasil e UE chegou a US$ 92 bilhões, mesmo em meio a pressões internas do bloco europeu e a exigências ambientais mais rigorosas.

Com uma linguagem clara e voltada ao produtor rural, a publicação explica os principais benefícios desse acordo para quem vive da terra: ampliação de mercados, redução de barreiras tarifárias e maior previsibilidade para quem exporta. Ao mesmo tempo, alerta para os desafios, como a adaptação a padrões internacionais de sustentabilidade e rastreabilidade.

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Agro Arábia: entrevista exclusiva sobre investimentos no campo

Outro destaque da edição é a entrevista com o empresário Mohammed Al Al Mula, nome de referência na interseção entre finanças e agricultura no Oriente Médio. Fundador da Green Oasis Agriculture, ele compartilha sua visão sobre o potencial da agropecuária brasileira e o papel dos investimentos árabes no crescimento sustentável do setor. Segundo ele, há forte sinergia entre a produção nacional e os objetivos estratégicos de países como Omã, especialmente dentro da Visão 2040 – plano de longo prazo focado em segurança alimentar e sustentabilidade.

Visão global para um agro mais competitivo

A edição também traz artigos assinados por colunistas especializados que analisam temas diversos da cadeia produtiva: logística, inovação, legislação, clima e crédito rural, sempre com uma abordagem prática e acessível. A proposta é entregar ao produtor informação de qualidade que o ajude a tomar decisões mais estratégicas — da porteira pra dentro e pra fora.

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Fonte: Pensar Agro

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