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Vendas semanais de trigo dos EUA para exportação ficam dentro do esperado, diz USDA

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Vendas semanais de trigo atendem expectativas do mercado

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou na sexta-feira (20) as vendas semanais para exportação de trigo da safra 2025/26. O volume reportado foi de 427,2 mil toneladas, dentro da faixa esperada pelo mercado, que variava entre 300 mil e 600 mil toneladas.

Taiwan é principal comprador do trigo americano

Entre os destinos das vendas, Taiwan se destacou como o maior comprador do trigo norte-americano nesta semana, reforçando a importância do mercado asiático para os Estados Unidos.

Vendas acumuladas superam o ano anterior

No ano comercial que começou em 1º de junho, as vendas totais de trigo para exportação alcançaram 6,3369 milhões de toneladas, acima das pouco mais de 5,4 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado.

Estimativa de exportação para a temporada

Para a temporada 2025/26, o USDA projeta que os Estados Unidos exportem um total de 22,45 milhões de toneladas de trigo, mantendo o país como um dos principais fornecedores globais do cereal.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Proposta do Governo para taxar LCIs e LCAs pode encarecer crédito rural e pressionar preço dos alimentos

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O Governo Federal apresentou uma proposta para tributar em 5% os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). A medida tem gerado preocupação no agronegócio, pois pode impactar diretamente o custo do crédito rural, com reflexos em toda a cadeia produtiva e no bolso do consumidor.

A advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, alerta:

“Essa medida pode desestruturar o financiamento agrícola e afetar toda a cadeia produtiva, do campo à mesa do consumidor.”

Importância das LCIs e LCAs para o financiamento do agro

As LCIs e LCAs são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras para captar recursos destinados aos setores imobiliário e agropecuário, respectivamente. No caso das LCAs, o dinheiro investido é repassado como crédito a produtores rurais, cooperativas e empresas do agronegócio.

Segundo dados do Banco Central, as LCAs responderam por 38,9% do crédito agrícola concedido no país na safra 2023/2024 — segmento que representa quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

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Impactos previstos da taxação

A proposta de tributar esses títulos pode provocar fuga de investidores, aumento no custo de captação dos recursos e, consequentemente, o encarecimento do crédito rural. Economistas estimam que o custo para o produtor pode subir entre 0,5 e 1,5 ponto percentual.

Márcia destaca que o impacto será mais severo para pequenos e médios produtores, que dependem desses mecanismos para acessar crédito em condições viáveis:

“Sem isso, o custo de produção sobe, e a capacidade de investimento e competitividade diminui, principalmente para quem já enfrenta maiores dificuldades.”

Riscos para a produção de alimentos e segurança alimentar

O encarecimento do crédito pode comprometer a produção de alimentos, elevando o preço final ao consumidor e pressionando a inflação. Para a advogada, a proposta também fere princípios constitucionais que asseguram o direito à alimentação, saúde e desenvolvimento nacional.

Estudos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reforçam que o fortalecimento do setor agrícola é fundamental para a segurança alimentar mundial, especialmente diante do crescimento populacional.

Mobilização e alternativas para os produtores

Diante do cenário, a mobilização do setor é essencial. Márcia recomenda que os produtores unam forças e pressionem o Congresso Nacional para rejeitar a medida, lembrando que a taxação só valerá após aprovação legislativa.

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Além disso, o setor deve avaliar com cautela alternativas financeiras, como o barter (troca por insumos ou produtos) e o crédito rural tradicional, sempre ponderando o custo-benefício para o planejamento da safra.

A advogada reforça a importância de contar com assessoria jurídica especializada para evitar cláusulas abusivas e garantir segurança nas operações:

“Um bom suporte jurídico pode evitar surpresas desagradáveis e orientar o produtor na busca por soluções seguras e sustentáveis.”

Com essa proposta, o futuro do financiamento agrícola pode ser desafiado, com impactos diretos na economia do campo e no abastecimento do país. A articulação entre produtores, especialistas e legisladores será fundamental para preservar a competitividade e a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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