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Estados e municípios podem garantir recursos para escolas

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Estados e municípios interessados em se inscrever no edital de seleção pública do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS) podem apresentar propostas para garantir recursos para investimentos em escolas sem obrigatoriedade de seguir com o financiamento. O FIIS disponibilizará R$ 20 bilhões em investimentos nas áreas de educação e saúde e recebe propostas até 7 de novembro, por meio da plataforma TransfereGov

A inscrição é gratuita e não gera dívidas ou compromisso para o ente. O estado ou o município pode apresentar a proposta, conhecer as condições e só depois decidir se segue com o financiamento. No momento da contratação, incidirá a tabela de Tarifas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das instituições financeiras habilitadas, conforme o caso.  

O objetivo do fundo é financiar obras e adquirir equipamentos e veículos que contribuam para melhorar o atendimento à população, especialmente em regiões vulneráveis e com vazios assistenciais. Metade dos recursos será destinada ainda em 2025. 

Na educação, financiamentos poderão ser contratados por estados, municípios e pelo Distrito Federal, com juros abaixo do mercado e prazos de pagamento de até 20 anos. Esse financiamento pode ser utilizado para obras de construção, ampliação e modernização de unidades escolares, incluindo creches, escolas de educação básica e escolas de tempo integral. 

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Nesses casos, os projetos habilitados no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) Seleções, mas que não foram contemplados com recursos, também podem concorrer, pois a iniciativa é uma nova chance para colocar as ações em funcionamento. 

Também poderão ser adquiridos veículos de transporte escolar; mobiliários; equipamentos de cozinha e climatização; infraestrutura de conectividade interna e externa; e dispositivos tecnológicos para potencializar o ambiente de aprendizagem. 

Saúde – No caso da saúde, também estão aptas a participar organizações filantrópicas e sociais conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), como santas casas e organizações sociais.   

Financiamento– Podem apresentar propostas os entes federados com classificação de capacidade de pagamento (Capag) nas categorias A, B ou C. Para contratação direta com o BNDES, o financiamento deve ser de no mínimo R$20 milhões. Para entes públicos, a taxa média de juros será de 8,1% a 10,1% ao ano, conforme o prazo de 10 ou 20 anos. No setor privado, as taxas variam entre 9,6% e 11,6%. Nas operações indiretas, por meio de bancos credenciados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o valor máximo financiado será de R$ 50 milhões, com juros médios entre 11,1% e 13,2% ao ano. 

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Não poderão ser financiadas despesas como salários, dívidas, compra de terrenos, impostos desvinculados do projeto ou ações de comunicação institucional, entre outros gastos sem relação direta com a ampliação da oferta de serviços. 

Cronograma – Após o encerramento das inscrições, as propostas serão analisadas tecnicamente pelos ministérios da Educação e da Saúde e posteriormente avaliadas pelo Comitê Gestor do FIIS. Os projetos aprovados seguirão para contratação junto ao BNDES ou a bancos credenciados. 

O processo se divide em seis etapas: 

  1. inscrição no TransfereGov
  1. preenchimento da carta-consulta e envio da documentação obrigatória; 
  1. análise técnica e documental pelo ministério correspondente; 
  1. seleção pelo comitê gestor do FIIS; 
  1. negociação e contratação com o BNDES ou banco credenciado; e 
  1. execução e prestação de contas. 

Os editais estão disponíveis no portal da Casa Civil: Educação e Saúde. Em caso de dúvidas referentes aos investimentos na educação, o e-mail para contato é [email protected]. Já para a área de saúde, o endereço eletrônico é [email protected]

Assessoria de Comunicação Social do MEC  

Fonte: Ministério da Educação

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Operação contra tráfico interestadual de armas apreende lança-rojão entre as mais de 100 armas de fogo

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Rio de Janeiro, 14/11/2025 – Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), por meio da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e com o apoio da Polícia Civil do Paraná (PCPR), deflagrou, na quinta-feira (13), uma operação contra o comércio ilegal de armas.

A ação resultou na desarticulação de quatro fábricas clandestinas de armamentos, estruturadas profissionalmente e com capacidade de produção em escala: uma em Curitiba (PR) e três no estado do Rio de Janeiro — uma em Nova Iguaçu e duas em Japeri.

Os locais funcionavam como centros de produção artesanal avançada, destinados ao abastecimento de facções criminosas. O grupo utilizava maquinário de alta precisão e insumos controlados para fabricar armas e munições de diversos calibres.

Durante a operação, cinco pessoas foram presas, entre os quais, dois ex-militares que atuavam como armeiros do crime organizado, responsáveis por montar, calibrar e aperfeiçoar armas utilizadas por grupos criminosos de grande poder bélico. O conhecimento técnico dos marginais, aplicado ilegalmente, representava um incremento significativo na qualidade e no grau de letalidade do armamento fabricado.

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A ação contou com apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE/PCPR) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), com a atuação colaborativa na coordenação interestadual de inteligência e no intercâmbio de informações estratégicas.

Material apreendido

O volume de apreensões demonstra a capacidade industrial clandestina das fábricas e sua importância na cadeia de abastecimento ilícito do crime organizado. A ação não apenas retirou de circulação armamentos de alto potencial lesivo, como também desarticulou núcleos produtivos inteiros, atingindo diretamente a base logística que sustenta financeiramente e militarmente grupos armados.

Foram apreendidos os seguintes armamentos bélicos:

• Mais de 100 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, fuzis e um lança-rojão;
• Acessórios para armamentos, como carregadores, peças internas, miras e coronhas;
• Maquinário para fabricação de armas e munições, incluindo tornos, fresadoras, prensas, compressores, esmeris e bancadas de usinagem;
• Insumos para produção de munição, como pólvora, estojos, espoletas e projéteis.

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A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro segue aprofundando as investigações, rastreando fluxos financeiros, identificando ramificações interestaduais e fortalecendo a cooperação com órgãos nacionais de segurança pública.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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