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Microcrédito produtivo tem taxa de inadimplência abaixo de 5%, destaca diretor do MTE

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O diretor de Emprego e Renda do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Tiago Motta, afirmou nesta terça-feira (4) que o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) é um sucesso, com taxa de inadimplência inferior a 5%, bem abaixo da média nacional de 13,5%. Segundo ele, o programa tem alcançado especialmente a população em situação de vulnerabilidade, com destaque para as mulheres, que representam a maioria das solicitantes.

A declaração foi feita durante a abertura do Seminário Nacional de Avaliação do PNMPO, realizado em Brasília. O evento, promovido pelo MTE em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), reúne representantes de instituições financeiras, organizações da sociedade civil, universidades e especialistas de todo o país para apresentar e debater os resultados da pesquisa de avaliação do programa, conduzida pela UFG a pedido do Ministério. Na ocasião, também foi lançado um e-book com os principais dados do estudo.

“O projeto permitiu fotografar a situação do programa, identificar seus pontos fortes, desafios a superar e caminhos encontrados pelos parceiros”, destacou Tiago Motta.

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Ele ressaltou, no entanto, que o PNMPO ainda precisa de ajustes, como a revisão do limite da taxa de juros e a ampliação do valor máximo do crédito, atualmente fixado em R$ 21 mil. “Também é essencial discutir estratégias de fomento e buscar parceiros que ajudem a reduzir o custo do dinheiro emprestado”, acrescentou.

A professora Andréa Freire de Lucena, coordenadora da pesquisa na Universidade Federal de Goiás (UFG), destacou a importância do PNMPO e o cuidado adotado na condução do estudo. “Utilizamos metodologias científicas robustas para analisar os dados e propor aperfeiçoamentos ao programa”, afirmou. [Clique aqui para acessar o resultado da pesquisa.]

Entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, o PNMPO firmou 11,8 milhões de contratos, totalizando R$ 44 bilhões em crédito concedido em todo o país. Mais da metade desses financiamentos — 7,6 milhões — beneficiou mulheres. No mesmo período, 1.441 novas instituições de crédito foram habilitadas para operar o programa, ampliando o alcance e facilitando o acesso ao microcrédito.

Participaram da abertura do evento o superintendente nacional de Crédito PJ da Caixa Econômica Federal, Samuel Crespi; o gerente de Projetos da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Bruno Machado Carvalho; e o diretor do Departamento de Apoio ao Empreendedorismo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Alison Ramon Santos e Silva.

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O Seminário prossegue nesta quarta-feira (5), a partir das 9h, no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Ministério do Turismo apresenta Plano de Adaptação Climática do setor na COP30

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O Ministério do Turismo apresentou nesta sexta-feira (14.11), em Belém (PA), o Plano de Adaptação Climática do Setor de Turismo, uma iniciativa estratégica voltada ao fortalecimento da resiliência do ramo no Brasil diante dos impactos das mudanças do clima. O evento ocorreu na Green Zone da COP30, no estande do órgão na conferência, espaço que é palco de vários debate sobre o futuro sustentável do turismo global.

A construção do plano foi conduzida pelo Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. O processo seguiu metodologia participativa, envolvendo a realização de oficinas técnicas, consultas públicas na plataforma Brasil Participativo e consultas setoriais com representantes de segmentos econômicos e sociais do setor.

“O turismo brasileiro está se preparando para ser um dos protagonistas da transição verde. Com o Plano de Adaptação Climática, o Ministério do Turismo assume o compromisso de transformar desafios em oportunidades, fortalecendo destinos, protegendo comunidades e garantindo um futuro sustentável para o setor”, destacou a ministra do Turismo em exercício, Ana Carla Lopes.

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Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com suporte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Plano de Adaptação Climática do Brasil estrutura a resposta nacional aos desafios do clima e organiza a atuação governamental em 16 setores, como o Turismo.

Após a apresentação institucional, a coordenadora-geral de Turismo Sustentável e Responsável do Ministério do Turismo, Carolina Fávero, explicou que o evento na COP30 marcou a divulgação do trabalho desenvolvido.

“É a primeira vez que o turismo integra um plano de adaptação climática. Mais de 60% dos destinos têm baixa ou muito baixa capacidade de resiliência a eventos geohidrológicos, o que mostra a urgência de avançarmos na adaptação. Quando ocorre um desastre, todo o setor é afetado: empregos são interrompidos, atrativos são perdidos e comunidades veem seu patrimônio comprometido”, apontou Carolina.

A lista de ações previstas inclui a implantação do Observatório Nacional de Turismo Sustentável, desenvolvido em parceria com o Itaipu Parquetec. Segundo o diretor de Negócios e Empreendedorismo da empresa, Eduardo de Miranda, a unidade será essencial para orientar políticas públicas.

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“Estamos trabalhando para desenvolver um observatório capaz de coletar, processar e divulgar dados atualizados que apoiem a tomada de decisão. A Itaipu, junto com o Ministério do Turismo, vem investindo para que esse observatório seja uma referência nacional”, declarou Miranda.

PLANO – O documento é organizado em três dimensões: Paisagem e Biodiversidade; Infraestrutura e Serviços; e Modos de Vida e Cultura, estabelecendo objetivos e metas até 2035. Entre eles, promover o desenvolvimento sustentável e resiliente dos destinos turísticos; fortalecer a segurança e a capacidade de adaptação frente a eventos climáticos extremos e valorizar modos de vida e culturas de comunidades turísticas, com foco na justiça climática.

A apresentação do plano marca um avanço na consolidação de políticas públicas voltadas à resiliência climática do turismo brasileiro, reforçando o compromisso do Governo do Brasil com a sustentabilidade, a inclusão social e a inovação.

Por Lívia Albernaz

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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