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Bebês morrem em Água Boa e famílias clamam por justiça; pais exigem investigação rigorosa no Hospital Regional

Manifestação ocorre em meio a denúncias de negligência e aumento da mortalidade infantil na cidade; aumento foi de 50,78% na gestão do prefeito Dr. Mariano Kolankiewicz

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Familiares de três crianças que faleceram no Hospital Regional Paulo Alemão, em Água Boa, realizaram nesta quinta-feira (26.09) uma nova manifestação para cobrar justiça e uma investigação completa sobre as mortes. Mães, pais e parentes das vítimas afirmam que houve negligência médica, com falta de leitos e atrasos no atendimento, o que contribuiu diretamente para o agravamento dos quadros de saúde dos bebês.

Os manifestantes seguravam cartazes pedindo investigação rigorosa das mortes e a punição dos responsáveis. “Queremos justiça por nossos filhos. Queremos que sejam investigadas as mortes das nossas crianças no Hospital Regional Paulo Alemão”, estampava um dos cartazes levados ao protesto, que contou com a presença de familiares. “Governador Mauro Mendes, imploramos: ajude-nos a fazer justiça aos nossos pequenos”, pedia uma faixa.

Sandra, mãe de Anthony, um dos bebês que faleceu, relatou em depoimento emocionado os detalhes da última internação do filho, que chegou ao hospital com sintomas simples de tosse e vômito, mas acabou morrendo após horas de espera e uma intubação malsucedida. “Meu filho estava consciente e me pediu água antes de ser levado para a UTI. Depois da intubação, ele teve cinco paradas cardíacas”, conta Sandra, em lágrimas.

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Bruna, tia de Vaioleth, outra vítima, também participou da manifestação, enquanto a mãe da criança, devastada, mudou-se para o Paraná por não suportar mais viver em Água Boa após a perda de sua filha de 1 ano e 5 meses. “Nossa dor é imensa e ninguém parece nos escutar”, afirma Bruna. 

AUMENTO DA MORTALIDADE INFANTIL 

As mortes não são casos isolados. Dados recentes mostram que a mortalidade infantil em Água Boa aumentou significativamente na atual gestão do prefeito Dr. Mariano Kolankiewicz Filho, que é médico. 

Entre 2021 e 2023, a média foi de 20,31 óbitos por 1.000 nascidos vivos, um aumento de 50,78%. Esse crescimento alarmante na taxa de mortalidade infantil levanta sérias questões sobre a qualidade do atendimento no hospital.

MOBILIZAÇÃO POR JUSTIÇA

A mobilização chamou a atenção para uma saúde pública que, segundo os manifestantes, tem falhado na missão básica de proteger vidas. O Hospital Regional Paulo Alemão, que deveria ser um símbolo de atendimento de qualidade, agora é alvo de desconfiança e denúncias de omissão.

A mãe de Anthony está determinada a continuar lutando para buscar maior adesão da população e mais visibilidade ao caso. “Eles não vão silenciar nossa dor. Eu não vou parar até que investiguem a fundo o que aconteceu com o meu filho”, argumenta Sandra.

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GRITO POR JUSTIÇA

As denúncias das mães revelam uma falha estrutural que precisa ser corrigida urgentemente. É inadmissível que famílias sofram tamanha perda por causa de falta de leitos e atrasos em procedimentos que poderiam ter salvado vidas. O aumento das taxas de mortalidade infantil é um sinal claro de que algo está profundamente errado no sistema de saúde local.

A sociedade civil, junto ao poder público, precisa agir. É fundamental que as autoridades de Água Boa promovam uma auditoria completa no Hospital Regional e garantam que as falhas sejam corrigidas. 

A manifestação desta quinta-feira foi a segunda realizada para protestar contra a morte das crianças. Famílias e amigos haviam realizado um movimento no dia 21 de setembro. A negligência que tirou a vida de Anthony, Izabella e Vaioleth não pode ser ignorada, e os responsáveis devem ser punidos com rigor. A tragédia em Água Boa é um grito por justiça, e cabe à sociedade garantir que ele seja ouvido.

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Curso obrigatório para 65 taxistas termina neste sábado (24)

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Sessenta e cinco taxistas estão participando, neste sábado (24), da conclusão do curso de Atualização para Permissionários e Condutores de Táxis de Cuiabá, realizado pela Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Esta é a 3ª atualização, sendo que a validade é de 5 anos e desta vez, disponibilizado gratuitamente aos participantes.

A programação acontece no auditório da Semob das 8h às 12h, seguindo em conformidade com a Lei 12.468/11 e a Resolução 456/13, com 10 horas de treinamento. Teve início no dia 17 deste mês, sendo dois sábados, aberta a todos os trabalhadores da área, maiores de 21 anos e habilitados e cadastrados na Semob. Conta com conteúdo teórico, atividades interativas e avaliação final com 30 questões de múltipla escolha.

Além de atender à exigência da legislação federal para o exercício do transporte de passageiros, o curso é uma reciclagem, pois revisa os principais artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e atualiza os conhecimentos específicos das legislações federal e municipal.

PROGRAMAÇÃO

Envolve os seguintes temas:

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Comportamento e conduta no trânsito, responsabilidade no transporte de pessoas e relacionamento interpessoal.

Direção segura, acidentes de trânsito e direção defensiva.

Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e Lei Seca.

Manutenção periódica e preventiva de veículos e critérios para vistoria.

Legislação sobre o transporte de passageiros por táxi.

Primeiros socorros e cuidados pessoais; procedimentos administrativos no transporte.

#PraCegoVer

A foto mostra mostra os participantes acomodados em poltronas no auditório e a equipe da Semob dando as boas vindas aos participantes na abertura do evento.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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