BRASIL
Equipe de e-sports de MT conquista título da série A e se consolida entre as melhores da América do Sul
CRESCIMENTO VERTIGINOSO
BRASIL

A equipe mato-grossense de e-Sports, Yawara, fez história mais uma vez e sagrou-se campeã da etapa de outubro da Série A da Gamers Club, na noite do último domingo (10), ao derrotar a MIBR Academy por dois mapas a zero para faturar o título do torneio.
Com a conquista, a Yawara torna-se a primeira equipe profissional de Mato Grosso a trazer para o estado os títulos de campeões das séries A, B e C. O time vem crescendo bastante nos cenários nacional e internacional, conquistando os fãs gamers e atraindo olhares de patrocinadores pelo país.
A Yawara foi comandada pelo head coach Ner0 (Miguel Angelo Videira), contratado em novembro do ano passado e que trouxe experiência em treinamento de equipes de CS2 de alto nível, incluindo passagens por renomadas organizações portuguesas, como Rhyno, Offset e FTW, onde adquiriu experiência europeia e, posteriormente, fez parte do projeto da Arctic e da Meta Gaming no Brasil.
“É mais um dia de orgulho e superação da nossa equipe e dos nossos atletas. Conseguimos alcançar um patamar de nos colocarmos entre as principais equipes do Brasil e também da América do Sul. Estamos levando o nome de Mato Grosso para os mais altos níveis do nosso e-sports”, destacou Leonardo Rosa, um dos sócios-proprietários da Yawara.
Luiz Vieira, sócio-proprietário da ‘Fera’, também destacou o trabalho feito pela equipe: “Estamos sempre de olho no mercado e buscando atletas para nos representar. Montamos um time excelente, com profissionais dedicados e estamos conquistando nossos objetivos. Além disto, também estamos sendo vistos como ótimos formadores, criando uma casca muito grande no meio do e-sports”.
A disputa
O jogo começou muito melhor para o esquadrão liderado pelo português Lucas “stax” Scharenberg, que abriu um sonoro 10-2 do lado ofensivo da Anubis e, sem maiores dificuldades, venceu o mapa inaugural da série por 13-7.
A Ancient, entretanto, foi muito mais competitiva com duas metades de bastante equilíbrio culminando com dupla prorrogação, onde a Yawara novamente levou a melhor, mas dessa vez por dramáticos 19-17.
Vinicius “telezin” Morozini foi o dono da grande final, contabilizando 51/37 de K/D, 106.3 de ADR, 80.4% de KAST e 1.51 de rating ao longo dos dois mapas que deram o título à Yawara.
O título rendeu ainda R$ 8 mil em premiação para a equipe mato-grossense.
Yawara
Os cuiabanos Leonardo Rosa e Luiz Vieira decidiram fundar uma equipe (Yawara) de e-Sports para representar Mato Grosso no cenário nacional e internacional da modalidade.
A equipe começou a se estruturada em 2021, no mês de setembro, quando os dois sócios decidiram representar o Cuiabá Arsenal, time de futebol americano da capital mato-grossense na modalidade Counter Strike (CSGO). Na época, foram selecionados cinco jogadores da ‘Cidade Verde’ e no terceiro dia juntos, eles conquistaram um torneio nacional.
A organização também foi a primeira do estado a construir um ‘Gamming Office’, local em que os atletas fazem treinamento diário. Neste ano, a parceria com o Cuiabá Arsenal foi encerrada e foi fundada a organização Yawara (de origem tupi-guarani, que significa a fera, a besta ou onça).
Considerado o percursor dos esportes, o Counter Strike: Global Offensive é o último lançamento da Global Offensive. O game ocupa o segundo lugar entre os jogos com a maior premiação em dinheiro dos esportes, distribuindo US$ 14,6 milhões em 366 torneios em 2021.


BRASIL
Governo Federal reforça compromisso de proteger usuários de internet e enfrentar ilícitos on-line

Brasília, 22/05/2025 – Durante o 5º Congresso Brasileiro de Internet, em Brasília (DF), representantes do Governo Federal destacaram os avanços e os princípios que norteiam as propostas de responsabilização do ambiente digital. No painel O Que Esperar do Executivo na Regulação Digital, a secretária de Direitos Digitais (Sedigi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Lílian Cintra de Melo, apresentou uma visão integrada e responsiva às necessidades da sociedade brasileira.
Segundo a secretária, há um diagnóstico claro de que a população sente insegurança crescente em relação ao espaço digital, o que torna urgente a criação de normas que responsabilizem plataformas pelos riscos que seus serviços oferecem. “É difícil confiar nesse espaço. As pessoas não se sentem protegidas. Queremos levar uma internet mais segura para dentro das casas, com foco na prevenção de danos”, afirmou.
De acordo com ela, a proposta do governo está sendo construída com base em diálogo técnico, respeitando a Constituição Federal e as leis já existentes, sem buscar criar normas desconectadas da realidade jurídica brasileira. “Nosso esforço é levar ao digital a mesma lógica de proteção e de prevenção que já temos em outras áreas, fortalecendo a internet como um espaço de inovação, de aprendizado e de desenvolvimento seguro para todos”, concluiu.
Lílian também criticou termos como “conteúdo de terceiro” ou “intermediário”, que, segundo ela, desviam o foco da responsabilidade das plataformas. “Não estamos regulando o usuário, estamos protegendo o usuário. As empresas digitais precisam adotar medidas para mitigar os riscos inerentes aos seus próprios modelos de negócio, como já é previsto no Código de Defesa do Consumidor”, enfatizou.
O secretário de Políticas Digitais, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, também participou do debate ao lado de Lílian. Ele apresentou dados de pesquisas recentes, que mostram que 78% da população acredita que as plataformas devem assumir mais responsabilidade no ambiente digital e 60% apoiam a regulação — incluindo uma parcela significativa de pessoas que desaprova o atual governo.
Segurança na pauta
A secretária do MJSP ressaltou que há um apelo claro do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Legislativo atue na construção de uma nova legislação capaz de enfrentar os desafios impostos pelas plataformas digitais. Ela defendeu que o papel do Estado é garantir que os serviços digitais funcionem de forma segura, sobretudo diante de ameaças graves como fraudes, golpes e o abuso sexual infantil on-line — tema que, segundo ela, exige resposta urgente. “A Polícia Federal recebe cerca de 2,7 mil denúncias diárias relacionadas a esse tipo de crime, o que mostra a dimensão do problema”, alertou.
Diálogo democrático
Lílian também destacou o papel do Governo Federal como articulador de um processo regulatório democrático, aberto ao diálogo com o Congresso Nacional, a sociedade civil, os sites e o setor produtivo.
O Executivo, conforme a secretária afirmou, seguirá defendendo uma posição clara, técnica e transparente, com respeito à atuação do Legislativo e do Judiciário. “Estamos construindo uma proposta coerente com o que já existe na nossa legislação, com foco na proteção do cidadão e no funcionamento seguro dos serviços digitais”, ressaltou.
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