AGRONEGÓCIO
Sorriso investe em estratégia de internacionalização com presença em evento global
FORÇA DO AGRO – Participação em grandes feiras busca novas parcerias, atrair investimentos e gerar oportunidades
AGRONEGÓCIO

Boas notícias chegam do centro-norte de Mato Grosso. Sorriso, já reconhecida em todo o país como a Capital Nacional do Agronegócio, amplia seus horizontes e dá um passo importante em direção à internacionalização. O município participa, pela primeira vez, do Global Agribusiness Forum on Food and Future Farming (GAFFFF) — um dos maiores eventos mundiais voltados à produção agrícola e à segurança alimentar.
Com economia baseada na força do setor produtivo, Sorriso lidera o ranking brasileiro de produção de soja, com mais de 2,1 milhões de toneladas colhidas por ano. O município também é destaque na produção de milho e na geração de valor agregado, ultrapassando R$ 11 bilhões anuais em valor de produção agrícola, segundo dados do Ministério da Agricultura. Além disso, seu crescimento populacional gira em torno de 20% ao ano.
A combinação de resultados coloca Sorriso entre os principais polos econômicos de Mato Grosso, ocupando a terceira posição no PIB estadual.
A participação no GAFFFF é uma estratégia de posicionar Sorriso no cenário internacional aliando crescimento à excelência no agronegócio. A presença do prefeito Alei Fernandes, na abertura oficial do evento, ao lado de autoridades como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; os governadores Carlos Roberto Massa Júnior (PR) e Tarcísio de Freitas (SP); o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta; e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, mostra a relevância de Sorriso nas discussões do futuro da produção de alimentos no mundo.
A atual gestão municipal está apostando na participação em grandes feiras e fóruns, como caminho para buscar novas parcerias, atrair investimentos e gerar oportunidades para a população. O objetivo, segundo o prefeito, é “promover o desenvolvimento econômico e ampliar a visibilidade de Sorriso”.
Ainda, de acordo o Alei, Sorriso está preparada para se conectar cada vez mais com o mundo, principalmente, através do agronegócio.
Foto: Ney Douglas


AGRONEGÓCIO
Proposta do Governo para taxar LCIs e LCAs pode encarecer crédito rural e pressionar preço dos alimentos

O Governo Federal apresentou uma proposta para tributar em 5% os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). A medida tem gerado preocupação no agronegócio, pois pode impactar diretamente o custo do crédito rural, com reflexos em toda a cadeia produtiva e no bolso do consumidor.
A advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, alerta:
“Essa medida pode desestruturar o financiamento agrícola e afetar toda a cadeia produtiva, do campo à mesa do consumidor.”
Importância das LCIs e LCAs para o financiamento do agro
As LCIs e LCAs são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras para captar recursos destinados aos setores imobiliário e agropecuário, respectivamente. No caso das LCAs, o dinheiro investido é repassado como crédito a produtores rurais, cooperativas e empresas do agronegócio.
Segundo dados do Banco Central, as LCAs responderam por 38,9% do crédito agrícola concedido no país na safra 2023/2024 — segmento que representa quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Impactos previstos da taxação
A proposta de tributar esses títulos pode provocar fuga de investidores, aumento no custo de captação dos recursos e, consequentemente, o encarecimento do crédito rural. Economistas estimam que o custo para o produtor pode subir entre 0,5 e 1,5 ponto percentual.
Márcia destaca que o impacto será mais severo para pequenos e médios produtores, que dependem desses mecanismos para acessar crédito em condições viáveis:
“Sem isso, o custo de produção sobe, e a capacidade de investimento e competitividade diminui, principalmente para quem já enfrenta maiores dificuldades.”
Riscos para a produção de alimentos e segurança alimentar
O encarecimento do crédito pode comprometer a produção de alimentos, elevando o preço final ao consumidor e pressionando a inflação. Para a advogada, a proposta também fere princípios constitucionais que asseguram o direito à alimentação, saúde e desenvolvimento nacional.
Estudos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reforçam que o fortalecimento do setor agrícola é fundamental para a segurança alimentar mundial, especialmente diante do crescimento populacional.
Mobilização e alternativas para os produtores
Diante do cenário, a mobilização do setor é essencial. Márcia recomenda que os produtores unam forças e pressionem o Congresso Nacional para rejeitar a medida, lembrando que a taxação só valerá após aprovação legislativa.
Além disso, o setor deve avaliar com cautela alternativas financeiras, como o barter (troca por insumos ou produtos) e o crédito rural tradicional, sempre ponderando o custo-benefício para o planejamento da safra.
A advogada reforça a importância de contar com assessoria jurídica especializada para evitar cláusulas abusivas e garantir segurança nas operações:
“Um bom suporte jurídico pode evitar surpresas desagradáveis e orientar o produtor na busca por soluções seguras e sustentáveis.”
Com essa proposta, o futuro do financiamento agrícola pode ser desafiado, com impactos diretos na economia do campo e no abastecimento do país. A articulação entre produtores, especialistas e legisladores será fundamental para preservar a competitividade e a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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