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Marfrig encerra “Liderar é Com a Gente” 2024 e anuncia novos projetos

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Na última semana cerca de 200 líderes da Marfrig Várzea Grande participaram do evento de encerramento do “Liderar é Com a Gente” 2024. O programa – que teve duração de 1 ano-, foi destaque pelo investimento no desenvolvimento de gestores, com foco em ferramentas de gestão e módulos de desenvolvimento de pessoas em estratégias organizacionais.

Carla Zanatta, gerente de gestão corporativo da Marfrig, lembrou que o objetivo principal do programa foi capacitar lideranças para apoiar novos colaboradores e, assim, alcançar melhores resultados. “Com o turno elevado na unidade, precisamos de líderes preparados para orientar e capacitar nossas equipes. O programa foi uma grande jornada de aprendizado que continuará em 2025 com um novo cronograma”, afirmou Carla.

O evento também marcou o lançamento de dois novos programas voltados para o desenvolvimento contínuo.

Círculo de Melhoria Marfrig

Um programa focado na melhoria contínua dos processos operacionais, capacitando colaboradores a identificarem problemas e propor soluções viáveis, que serão implementadas pela empresa.

Escola de Liderança

Iniciativa para formar novos líderes, promovendo uma jornada de aprendizado de até 18 meses para preparar operadores com potencial de exercer cargos de gestão.

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João Teixeira, supervisor de gestão de metas, celebrou os avanços alcançados em 2024. “Foi gratificante observar a evolução dos nossos gestores e líderes em disseminar ferramentas de gestão e fortalecer a gestão de pessoas. O foco agora é continuar desenvolvendo nossos colaboradores para enfrentar os desafios de 2025”, ressaltou.

A Gerente de Recursos Humanos da Marfrig, Claudia Medeiros, falou sobre o engajamento crescente dos gestores com esses programas. “Eles entenderam que, além de serem tecnicamente competentes, têm um papel fundamental na formação de suas equipes. O Brasil enfrenta uma escassez de mão de obra qualificada, e iniciativas como essas são essenciais para formar e desenvolver nossos colaboradores internamente”, explicou.

Claudia Medeiros ressaltou ainda que com o olhar voltado para o futuro, a Marfrig reafirma seu compromisso com o desenvolvimento humano e organizacional. “Os novos programas são parte de uma estratégia para consolidar a empresa como referência em capacitação e gestão de pessoas, impulsionando resultados e criando oportunidades para o crescimento interno. Desenvolvimento é, sem dúvida alguma, a palavra que guia a Marfrig em direção a 2025”, concluiu.

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Parceria entre empresas brasileiras cria o primeiro adubo orgânico rastreado por inteligência artificial

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Uma nova solução para a redução das emissões de gases de efeito estufa resultantes da destinação inadequada de resíduos orgânicos foi desenvolvida no Brasil. Por meio de uma parceria entre a greentech Carrot.eco e a Tera Ambiental, especializada em gestão de resíduos em Jundiaí (SP), foi criado o primeiro adubo orgânico rastreado por inteligência artificial.

Um dos principais desafios enfrentados pelas grandes empresas na destinação de resíduos orgânicos é a comprovação de que o material foi efetivamente transformado em adubo. Atualmente, não há como garantir que os resíduos enviados para pátios de compostagem sejam totalmente reciclados. Embora as empresas de fertilizantes ofereçam garantias, a falta de rastreamento adequado torna o processo vulnerável a falhas e fraudes.

Para resolver essa questão, as empresas desenvolveram uma tecnologia que monitora, de forma integral, todo o ciclo dos resíduos orgânicos, desde a sua origem até a transformação final em fertilizante.

A tecnologia integra o software da Carrot.eco, baseado em blockchain – a mesma tecnologia usada para garantir a segurança das transações de criptoativos – ao sistema logístico da Tera Ambiental. Essa combinação permite o rastreamento de lodo de esgoto, a principal matéria-prima do adubo produzido pela Tera, desde a sua origem até a produção do fertilizante, garantindo maior confiabilidade e transparência ao processo.

Além disso, o uso de adubo orgânico contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, uma vez que esse tipo de fertilizante emite menos gases nocivos ao meio ambiente e otimiza o uso de fertilizantes minerais e nitrogenados. Estudos recentes indicam que os níveis de óxido nitroso na atmosfera, gás 300 vezes mais potente que o CO2, aumentaram 40% desde 1980, principalmente devido ao uso de fertilizantes à base de nitrogênio.

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A parceria também resultou na criação de créditos de reciclagem, que serão comercializados a empresas e investidores do setor ambiental. Esses créditos servem como comprovante de destinação correta de resíduos e podem ser usados por empresas que não conseguem reciclar toda a sua produção.

A Tera Ambiental produz aproximadamente 30 mil toneladas de fertilizantes orgânicos por ano em sua planta em Jundiaí. Embora o projeto com a Carrot.eco ainda seja experimental, a empresa planeja expandir o processo. A Tera transforma resíduos orgânicos de diversas origens, como setores industriais, agroindustriais e urbanos, com destaque para o lodo gerado no tratamento de esgoto do município de Jundiaí.

Com a nova tecnologia, as grandes empresas que necessitam comprovar a destinação adequada de seus resíduos agora têm a garantia de que a Tera Ambiental cumpriu sua função de reciclar a totalidade dos resíduos orgânicos, atendendo assim às exigências do escopo 3 do Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol), que trata das emissões indiretas de gases de efeito estufa na cadeia de valor.

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Lívia Baldo, diretora da Tera Ambiental, destaca: “Com esta auditoria em blockchain, agregamos valor ao nosso produto. As empresas que enviam seus resíduos para a Tera são as primeiras no país a garantir 100% de reciclagem dos resíduos orgânicos. Quem compra nosso adubo sabe que ele contribui para a redução de emissões e foi produzido em parceria com empresas responsáveis ambientalmente.”

A Carrot.eco vê uma grande oportunidade de escalabilidade na economia circular, especialmente diante da crescente incidência de extremos climáticos. Estima-se que apenas 0,1% dos resíduos orgânicos no Brasil sejam reciclados. Ian McKee, CEO da Carrot.eco, afirma: “O resíduo orgânico é 100% reciclável. Nossa meta é conectar toda a cadeia de geradores, transportadores e recicladores para que não seja mais necessário enviar resíduos orgânicos para aterros e lixões. Se dobrarmos a circularidade, resolveremos 50% dos problemas climáticos globais.”

O projeto chamou a atenção de autoridades internacionais, incluindo municípios da Califórnia, nos Estados Unidos. Além disso, a Carrot.eco foi convidada pela AWS, empresa da Amazon, para apresentar a tecnologia durante a Climate Week, realizada no último mês nos Estados Unidos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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