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Agrovino 2025 celebra a culinária ovina com concursos gastronômicos em Bagé
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A 17ª edição da Agrovino, que ocorrerá entre os dias 15 e 18 de janeiro no Parque da Associação e Sindicato Rural de Bagé (RS), trará uma programação gastronômica especial para os apreciadores da carne ovina e da culinária regional. O evento se consolidou como uma referência no setor, oferecendo uma série de concursos que destacam a versatilidade e o sabor da carne ovina, ao mesmo tempo em que incentivam a criatividade na cozinha.
De acordo com Gustavo Velloso, presidente da Associação Bageense dos Criadores de Ovinos (Abaco), o Concurso de Pratos da Emater será um dos destaques da programação. Realizado em parceria com a instituição, o concurso visa explorar a criatividade no uso de cortes ovinos. “Esse concurso já é uma tradição de muitos anos e busca sempre inovações que destaquem o sabor da carne ovina, criando pratos saborosos e inovadores”, afirmou Velloso.
Outro ponto alto do evento é o Béée-Chef, competição realizada entre os acampamentos das raças participantes. Em sua segunda edição, o concurso desafia as equipes a prepararem pratos criativos utilizando carne ovina. “O Béée-Chef é uma forma descontraída de integrar os criadores e valorizar a carne ovina de uma maneira divertida e saborosa”, completou o presidente da Abaco.
Além desses, o tradicional Concurso de Assado também marca presença na programação, chegando à sua quinta edição em 2025. O evento, que ocorrerá no sábado, 18 de janeiro, atrai participantes de Bagé e de outras localidades, consolidando a carne ovina como uma das principais estrelas da culinária local. “O Concurso de Assado é um grande sucesso, atraindo competidores de diversas regiões, e reforça a carne ovina como um dos ícones da gastronomia regional”, concluiu Velloso.
A Agrovino é uma realização da Abaco em parceria com a Associação e Sindicato Rural de Bagé, e promete ser uma vitrine de inovação e tradição para a culinária ovina.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.
Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.
Prevenção e controle de doenças na suinocultura
Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.
Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.
Biossegurança e melhorias no manejo
A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.
Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.
Impacto econômico e segurança sanitária
As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.
Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.
Inovação e avanços científicos no setor suinícola
A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.
Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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