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Cuidados Essenciais para a Sanidade das Vacas no Período das Águas

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Durante o período das águas, que corresponde à temporada de verão, as vacas estão mais suscetíveis a doenças nos cascos e metrite, condições que podem impactar diretamente a produtividade do rebanho. O ambiente úmido, com excesso de barro e calor, favorece a proliferação de bactérias causadoras dessas enfermidades. Portanto, medidas preventivas são cruciais para evitar prejuízos à saúde dos animais e à produção.

Doenças nos Cascos: Prevenção e Impactos

Embora os danos nos cascos possam parecer pequenos, eles podem acarretar problemas significativos, como atraso na concepção, descarte precoce de animais e redução na produção de leite. Segundo o zootecnista Daniel Miranda, gerente de produtos da Zoetis, vacas em lactação são especialmente afetadas, pois a dor nos cascos impede o movimento adequado, prejudicando a alimentação e, consequentemente, a produção de leite.

Para prevenir essas doenças, é fundamental manter a limpeza dos locais frequentados pelos bovinos, como a instalação de lava-pés em sistemas de confinamento, além de adotar serviços de casqueamento preventivo. Caso o animal já apresente ferimentos, é necessário cobrir a pata afetada com faixa, higienizar a área, aplicar antimicóticos ou antibióticos e trocar os curativos regularmente. Além disso, deve-se evitar que os animais se desloquem por áreas com barro, que podem agravar as lesões nos cascos.

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Metrite: Fatores de Risco e Cuidados

A incidência de metrite também tende a aumentar no verão, devido às condições de confinamento e ao estresse térmico. Nos animais a pasto, a proliferação de barro também favorece o desenvolvimento da doença. A metrite, que é a inflamação do útero, resulta em perdas gestacionais, queda na fertilidade, maior descarte de animais e redução na produção de leite. A doença é mais comum entre o quinto e o sétimo dia pós-parto e pode se manifestar por secreções uterinas com odor fétido, febre, apatia e baixo consumo alimentar.

Fatores como dificuldade de parto, retenção de placenta e distúrbios metabólicos no pós-parto são algumas das causas da metrite. Para prevenir a doença, é importante adotar medidas como reduzir as distâncias de deslocamento dos animais, realizar a ordenha em horários mais frescos do dia, evitar o manejo durante o calor excessivo e utilizar sistemas de resfriamento, como nebulizadores e ventiladores. Além disso, fornecer uma dieta balanceada ajuda a fortalecer o sistema imunológico dos animais.

Tratamento e Controle

Quando as doenças nos cascos ou a metrite já estão instaladas, o tratamento consiste no controle da infecção bacteriana sistêmica. Antibióticos, como o ceftiofur (presente em produtos como o Excede), são eficazes no tratamento, pois possuem um amplo espectro de ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. O Excede, por exemplo, é uma formulação pronta para uso que tem mostrado resultados positivos, reduzindo o estresse com o manejo, já que requer apenas uma ou duas doses para um tratamento eficaz. Além disso, o uso deste antibiótico não deixa resíduos no leite, o que permite que o produto seja consumido sem necessidade de descarte após a aplicação.

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Essas práticas preventivas e de manejo adequado são essenciais para garantir a saúde das vacas durante o período das águas, assegurando a manutenção da produtividade e o bem-estar do rebanho.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

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A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.

Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.

Prevenção e controle de doenças na suinocultura

Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.

Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.

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Biossegurança e melhorias no manejo

A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.

Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.

Impacto econômico e segurança sanitária

As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.

Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.

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Inovação e avanços científicos no setor suinícola

A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.

Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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