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Defensivos Biológicos: Sustentabilidade e Produtividade da Soja Mesmo em Tempos de Desafios Climáticos
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A soja, uma das principais commodities agrícolas brasileiras, enfrenta crescentes desafios devido às mudanças climáticas, que afetam diretamente o ciclo produtivo. Períodos prolongados de seca, chuvas intensas fora de época e o aumento da temperatura média têm dificultado o manejo das lavouras, comprometendo a produtividade e favorecendo a proliferação de pragas e doenças. Esses fatores climáticos, segundo Luiz Marcandalli, gerente Nacional de Marketing da Rainbow, têm causado prejuízos significativos para os produtores.
Manejo Integrado com Soluções Biológicas
Em resposta a esse cenário desafiador, os agricultores estão adotando práticas modernas e sustentáveis, com destaque para o manejo integrado de pragas e doenças, que utiliza bioinsumos para proteger as lavouras e regenerar o solo, ao mesmo tempo que fortalece a microbiota natural. Dados da FarmTrak Bioinsumos indicam que, na safra 2022/23, 33% da soja brasileira foi cultivada com o uso de bioinsumos, um aumento crescente na adoção de práticas mais sustentáveis.
O uso de soluções biológicas oferece diversos benefícios, como a mitigação dos impactos climáticos nas lavouras e a preservação ambiental. “Essa abordagem combina práticas agrícolas sustentáveis por meio do uso de microrganismos que atuam de maneira benéfica para as plantas”, explica Marcandalli. Dessa forma, mesmo diante de adversidades climáticas, é possível minimizar os impactos negativos sobre a produção da soja.
Rainbow Bio: Soluções Inovadoras para a Agricultura Sustentável
Visando contribuir para o sucesso da agricultura sustentável no Brasil, a Rainbow criou sua divisão Rainbow Bio, que oferece modernas biossoluções para o setor agrícola. Os produtos da linha incluem Besroute, Besular, Searent e Searoot. Cada um desses fertilizantes tem características específicas que beneficiam as plantas e o solo.
O Besroute, por exemplo, é um fertilizante orgânico de torta vegetal de soja, que carrega nitrogênio de carbono. O Besular, por sua vez, é um fertilizante organomineral, enquanto o Searent é um fertilizante organomineral com alta concentração de potássio (K2O). Já o Searoot é um fertilizante orgânico organomineral que contém alta concentração de carbono e potássio.
De acordo com Marcandalli, o portfólio da Rainbow Bio será ampliado em 2025, com novos registros e a expansão da atuação da empresa no segmento de bioinsumos.
“Com o compromisso de oferecer as melhores soluções para os produtores brasileiros enfrentarem os desafios climáticos, a Rainbow Bio se dedica a promover uma agricultura mais sustentável e produtiva no país”, conclui o gerente.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.
Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.
Prevenção e controle de doenças na suinocultura
Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.
Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.
Biossegurança e melhorias no manejo
A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.
Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.
Impacto econômico e segurança sanitária
As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.
Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.
Inovação e avanços científicos no setor suinícola
A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.
Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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