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Evonik Projeta Cenário Promissor para Avicultura e Suinocultura em 2025
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O setor de produção de proteína animal encerrou 2024 com resultados recordes, e as perspectivas para 2025 são igualmente promissoras. A avicultura e a suinocultura, em particular, devem registrar aumentos na produção, impulsionados tanto pelo consumo doméstico quanto pelo crescimento das exportações. No mercado interno, a recuperação de índices de emprego e renda no Brasil tem favorecido o consumo de proteínas, enquanto no cenário internacional, questões sanitárias enfrentadas por concorrentes fortalecem a competitividade da carne brasileira.
De acordo com Paulo Teixeira, vice-presidente Regional da Evonik para as Américas na Linha de Negócios de Nutrição Animal, surtos de enfermidades como Influenza Aviária e Pneumovirose em mercados da União Europeia e dos Estados Unidos têm elevado a demanda por produtos brasileiros. “Esse cenário abre novas oportunidades de mercado para o Brasil, ao mesmo tempo em que reforça a importância de mantermos nosso status sanitário”, afirmou o executivo.
Impacto no mercado de aditivos nutricionais
O crescimento da produção animal em 2024 também impulsionou o setor de aditivos nutricionais, um mercado que desempenha papel estratégico no aumento da eficiência produtiva. Teixeira destacou que a demanda por soluções voltadas à elevação da produtividade e à sustentabilidade segue em alta, em meio ao fortalecimento das exportações e à expansão do mercado interno.
Desafios e prioridades para 2025
Embora as perspectivas sejam otimistas, o setor enfrenta desafios significativos. Teixeira aponta três pontos críticos para 2025:
Manutenção do status sanitário
O Brasil precisa preservar sua condição sanitária para consolidar mercados existentes e acessar novas regiões. “Este é um diferencial estratégico que pode abrir ainda mais oportunidades para o país no comércio global”, afirmou.
Controle dos custos de produção
Em um setor com margens estreitas, manter os custos equilibrados é essencial para preservar a competitividade da carne brasileira.
Foco na sustentabilidade
A sustentabilidade surge como uma prioridade crescente, especialmente para empresas exportadoras. “O setor deve se preparar para lidar com pressões externas e possíveis barreiras comerciais relacionadas a questões ambientais, principalmente vindas da União Europeia”, alertou Teixeira.
Projeções otimistas
O executivo acredita que o cenário atual reforça as expectativas de crescimento para o setor de aditivos nutricionais, com foco no aumento da produtividade e na adoção de práticas ambientalmente responsáveis. “A busca incessante por produzir carne e ovos de forma eficiente, sustentável e com custos acessíveis continuará sendo a tônica do setor em 2025”, concluiu.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.
Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.
Prevenção e controle de doenças na suinocultura
Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.
Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.
Biossegurança e melhorias no manejo
A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.
Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.
Impacto econômico e segurança sanitária
As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.
Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.
Inovação e avanços científicos no setor suinícola
A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.
Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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