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Fluminense busca empate com pênalti no fim após estreia apagada de Canobbio
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O Fluminense empatou em 1 a 1 com o Maricá neste sábado (18.01), em jogo-treino realizado no CT Carlos Castilho. A partida marcou a estreia de Agustín Canobbio, reforço para a temporada, que teve boa movimentação, mas não conseguiu balançar as redes. Kauã Elias, outra novidade na equipe titular, converteu o pênalti que garantiu a igualdade nos minutos finais.
O Tricolor teve dificuldades para criar chances claras de gol na primeira etapa. Canobbio, aos dois minutos, teve a primeira oportunidade, mas finalizou para fora. O Maricá, por sua vez, respondeu com um chute de Denílson defendido por Vitor Eudes aos 27. O Flu arriscou de longe com Isaque, mas Dida segurou firme. O primeiro tempo terminou sem gols e com pouca inspiração de ambas as equipes.
A etapa final começou com o Fluminense pressionando. Logo aos cinco minutos, Canobbio teve grande chance após jogada ensaiada de escanteio, mas parou em grande defesa de Dida. Nonato, aos nove, desperdiçou outra boa oportunidade após passe de Kauã Elias. O Tricolor seguiu criando, com Nonato finalizando para fora aos 13 minutos, após cruzamento de Rafael Monteiro.
Marcão promoveu a primeira substituição aos 14, colocando Riquelme no lugar de Canobbio. O Flu continuou buscando o gol, com Nonato obrigando Dida a fazer boa defesa aos 19. No entanto, foi o Maricá quem abriu o placar aos 27. Denilson arrancou pela direita, invadiu a área e finalizou com categoria, acertando a trave antes da bola entrar: 1 a 0 para a equipe visitante.
Em busca do empate, Marcão colocou Luan Brito e Esquerdinha nos lugares de Paulo Baya e Rafael Monteiro, respectivamente. Luan Brito teve duas boas chances para igualar o marcador, aos 37 e 43 minutos, mas parou em Dida. Nos acréscimos, aos 46, o atacante desperdiçou mais uma oportunidade de cabeça.
A insistência tricolor foi recompensada aos 50 minutos. Riquelme foi derrubado na área, e o árbitro marcou pênalti. Kauã Elias, com categoria, converteu a cobrança aos 52 minutos, decretando o empate em 1 a 1. Apesar da estreia apagada de Canobbio, o Fluminense mostrou poder de reação e buscou o resultado até o fim.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1X1 MARICÁ
Local: Estádio Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 18/01/2025
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Thiago da Silva Ludugério
Cartão amarelo: Rafael Monteiro, Canobbio e Ignácio (Fluminense) e Bezerro, Jefferson, Gutemberg e Vinícius Matheus (Maricá)
Gols: Denilson, aos 27′ do 2ºT (Maricá), Kauã Elias, aos 52′ do 2ºT (Fluminense)
FLUMINENSE: Vitor Eudes; Victor Hugo, Ignácio, Freytes e Rafael Monteiro (Esquerdinha); Wallace Davi (Marlon), Nonato e Isaque; Paulo Baya (Luan Brito), Canobbio (Riquelme) e Kauã Elias. Técnico: Marcão.
MARICÁ: Dida; Magno, Mizael Monteiro, Sandro (Felipe Carvalho) e João Victor; Vinícius Matheus, Bezerro e Gutemberg (Bruninho); Denilson, Hugo Borges (Walber) e Jefferson (Matias). Técnico: Reinaldo.
Fonte: Esportes


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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.
Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.
Prevenção e controle de doenças na suinocultura
Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.
Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.
Biossegurança e melhorias no manejo
A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.
Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.
Impacto econômico e segurança sanitária
As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.
Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.
Inovação e avanços científicos no setor suinícola
A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.
Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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