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Mercado de Café Inicia Ano com Lentidão e Divergências entre Compradores e Vendedores
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O mercado físico de café no Brasil iniciou 2025 de forma lenta, marcado por preços firmes e negociações reduzidas. Atualmente, sacas do grão são comercializadas por valores em torno de R$ 2.500,00 em algumas regiões do país, reflexo dos recordes históricos de preços registrados em 2024 nas Bolsas de Nova York e Londres. Esses patamares elevados são consequência de uma produção aquém do esperado, prejudicada por condições climáticas adversas, como longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas, que comprometeram o desenvolvimento das floradas e reduziram o potencial produtivo.
Segundo Lúcio Dias, analista e consultor em agronegócios, a desvalorização do real frente ao dólar, que permanece na casa dos R$ 6,00, tem intensificado o impacto nas cotações internas. “Essa desvalorização impulsiona os preços e aumenta nossa competitividade no mercado internacional”, destacou Dias.
Apesar do cenário favorável, o mercado doméstico enfrenta um impasse entre compradores e vendedores. De acordo com o Escritório Carvalhaes, os produtores têm colocado lotes à venda de forma tímida, enquanto os preços oferecidos pelos compradores não atendem às expectativas dos vendedores, resultando em poucas transações. “Há forte interesse dos compradores para todos os padrões de café, tanto para exportação quanto para o consumo interno, mas o interesse dos vendedores nas bases propostas é pequeno”, apontou o boletim.
Vicente Zotti, sócio-diretor da Pine Agronegócios, atribui o ritmo moroso às incertezas sobre a produtividade da safra 2025/26. “Os produtores estão cautelosos e negociam apenas quando necessário. Enquanto os compradores oferecem preços mais baixos, os vendedores, diante da baixa oferta e estoques preocupantes, pedem valores mais elevados. Esse descompasso está reduzindo a liquidez do mercado”, explicou Zotti.
No sul de Minas Gerais, os produtores que já aproveitaram os preços elevados da safra 2024/25 continuam ativos no mercado, ainda que de forma moderada. Heberson Sastre, gerente de operações da Minasul, informou que 83,4% da safra já foi comercializada na região e que os volumes restantes são os menores da história. “Mesmo com pouca oferta, os produtores ainda participam lentamente das negociações”, ressaltou.
A expectativa é de que o mercado físico continue lento até fevereiro, com um possível aquecimento em março, quando os estoques estarão zerados para a chegada da nova safra. “A demanda diante do aumento dos preços será decisiva para futuras movimentações”, concluiu Zotti.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Patrulha Maria da Penha atendeu mais de 5,6 mil mulheres vítimas de violência doméstica em 2024
A Patrulha Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar, atendeu 5.670 mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso ao longo de 2024. O programa, que teve início em 2019, tem como objetivo de encerrar ciclos de violência e resgatar a sensação de segurança e dignidade das vítimas.
“A violência doméstica é um crime grave que viola os direitos humanos das mulheres. A atuação da Patrulha Maria da Penha é fundamental para garantir a segurança das vítimas, coibir novos episódios de violência e promover a responsabilização dos agressores”, ressalta a tenente-coronel, Ludmila Eickhoff, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto.
No último ano, 13.754 medidas protetivas foram decretadas pelo Poder Judiciário e 503 casos de descumprimento foram registrados. A Patrulha Maria da Penha também realizou 12.671 visitas solidárias às vítimas e 1.398 aos autores dos crimes.
Já as prisões em flagrante de suspeitos por violência doméstica registrou um aumento de 56,4%, saltando de 140, em 2023, para 219 em 2024.
O Estado não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.
Conforme a tenente-coronel Ludmila, o número de atendimento às vítimas de violência é resultado do crescimento do programa ao longo dos anos, que promove atividades de prevenção primária com realização de palestras, orientações, blitz educativas e outras formas de acolhimento, assegurando uma rede de proteção e incentivando as vítimas às denúncias.
A coordenadora do programa Maria da Penha explica que o primeiro contato da vítima com a rede de proteção geralmente se dá pela Polícia Militar, por meio do 190. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe policial realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a segurança da vítima e, posteriormente, o registro da ocorrência.
Atualmente, 145 militares compõem o efetivo do programa, que está inserido em todos os 15 Comandos Regionais da Polícia Militar, presentes em 86 municípios.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cláudio Fernando Tinoco, destaca que o programa tem reduzido índices de reincidência de violência entre as mulheres atendidas, e que os resultados positivos são uma soma de esforços no trabalho do policiamento ostensivo, preventivo e dos investimentos do Governo do Estado no âmbito da segurança pública em Mato Grosso.
Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 2,3 milhões no programa, voltados para compra de viaturas e equipamentos tecnológicos e de trabalho próprios, além da reforma de locais e sedes para atendimento às vítimas atendidas.
“A Patrulha Maria da Penha é um instrumento para que possamos levar uma proteção maior a essas mulheres vítimas de violência. Para a instituição, isso é motivo de orgulho e de dever cumprido. Ainda assim, sabemos que há muito a ser feito em relação ao combate da violência doméstica, mas acreditamos que o sucesso da Patrulha está justamente no trabalho em rede, no atendimento humanizado, bem como nos importantes investimentos na Segurança Pública”, afirma.
Fonte: Governo MT – MT
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