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Projeção de Crescimento na Produção Nacional de Maçã para 2024/2025

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A Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM) prevê um crescimento de até 20% na produção nacional de maçãs frescas para a safra de 2024/2025, em comparação com o ciclo anterior. A expectativa foi anunciada durante o evento de abertura da Safra Nacional da Maçã, realizado na última sexta-feira (31), no Hotel Renar, em Fraiburgo (SC), cidade que ostenta o título de “Terra da Maçã”. A produção deste ano se destaca pelo tamanho superior das frutas, excelente coloração e características ideais para a conservação, com previsão de atender de maneira ampliada ao mercado interno.

Expectativas de Qualidade e Crescimento do Setor

Durante o evento, o presidente da ABPM, Francisco Schio, enfatizou a recuperação do setor após as dificuldades enfrentadas na safra anterior, marcada por adversidades climáticas. “Este ciclo tem sido menos chuvoso, e a natureza agora nos favorece com uma maçã de qualidade excepcional. O consumidor pode esperar uma fruta ainda mais saborosa e crocante”, declarou Schio.

O presidente da ABPM também destacou o grande potencial de crescimento do setor no Brasil, lembrando que o consumo per capita de maçã no país é de cerca de 4,7 kg ao ano, comparado a 14 kg na Europa e 27 kg na China. “A qualidade da maçã brasileira é reconhecida internacionalmente, e estudos científicos cada vez mais atestam os benefícios da fruta, rica em fibras, vitaminas e antioxidantes, contribuindo para uma alimentação equilibrada”, acrescentou.

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Novas Iniciativas e Investimentos no Setor

O evento também foi palco de importantes anúncios para o setor. O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, divulgou a implementação da Certificação Fitossanitária para Exportação na Origem, um processo regulamentado que visa garantir que produtos agrícolas atendam aos padrões exigidos pelos mercados internacionais. A medida, que foi confirmada pelo superintendente federal de Agricultura de Santa Catarina, Fúlvio Rosar, representa um avanço significativo para a competitividade da maçã catarinense no mercado global.

Além disso, o governador anunciou um investimento superior a um milhão de reais para pesquisas voltadas à conservação da maçã pós-colheita, uma área estratégica para o setor. “As perdas no pós-colheita são uma das maiores preocupações, pois causam prejuízos significativos. Esses estudos nos ajudarão a minimizar esses danos”, afirmou o presidente da ABPM.

O evento, promovido pela prefeitura de Fraiburgo, contou com a presença de mais de 300 pessoas, incluindo autoridades locais e estaduais, produtores e representantes do setor. A produção de maçãs foi destacada como uma das principais fontes de economia e turismo da região. Após a cerimônia, os participantes realizaram uma visita aos pomares e à colheita na empresa Fischer, tradicional produtora local.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Microbiologia: aliada estratégica na saúde e produtividade da suinocultura

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A microbiologia desempenha um papel fundamental na suinocultura ao permitir a identificação, prevenção e controle de doenças que comprometem a saúde dos animais e resultam em prejuízos econômicos expressivos.

Karla Alvarenga Nascimento, professora de Medicina Veterinária e Agronomia no Instituto Universitário Una Catalão, explica que essa área da ciência estuda microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas, principais agentes causadores de enfermidades em suínos. Com diagnósticos precisos, torna-se possível implementar estratégias preventivas e terapêuticas eficazes, minimizando impactos negativos na produção.

Prevenção e controle de doenças na suinocultura

Entre as principais enfermidades que podem ser controladas com o auxílio da microbiologia estão leptospirose, salmonelose, infecções por Escherichia coli e pleuropneumonia. A identificação exata dos patógenos permite a aplicação de medidas específicas, como vacinação e manejo sanitário adequado, evitando a disseminação dessas doenças no plantel.

Os exames laboratoriais são ferramentas indispensáveis nesse processo. Métodos como cultura bacteriana, reação em cadeia da polimerase (PCR) e exames sorológicos são amplamente empregados para detectar microrganismos em amostras clínicas, além de identificar a resistência antimicrobiana, possibilitando tratamentos mais eficazes e seguros.

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Biossegurança e melhorias no manejo

A microbiologia também é essencial para a biossegurança em granjas, contribuindo para o monitoramento de microrganismos presentes no ambiente, na água, nos alimentos e nos próprios animais. “Com esses dados, é possível estabelecer protocolos rigorosos de higiene e manejo, reduzindo os riscos de surtos e promovendo um ambiente mais seguro”, ressalta Nascimento.

Os resultados microbiológicos permitem ajustes estratégicos no manejo, incluindo o controle da qualidade da água e da alimentação, melhorias na ventilação e a higienização das instalações. Essas práticas, além de reduzirem o estresse dos animais, limitam a propagação de patógenos, favorecendo a produtividade do rebanho.

Impacto econômico e segurança sanitária

As doenças infecciosas em suínos geram impactos financeiros expressivos, elevando os custos com medicamentos, reduzindo a produtividade e, em alguns casos, resultando em restrições comerciais devido a surtos sanitários. A microbiologia minimiza essas perdas ao proporcionar diagnósticos rápidos e precisos, permitindo ações preventivas mais assertivas.

Outro aspecto relevante é a prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos suínos para os seres humanos, como influenza, leptospirose e brucelose. “A microbiologia possibilita a identificação desses agentes e o desenvolvimento de vacinas e medidas de controle que protegem tanto os animais quanto os trabalhadores do setor”, destaca a especialista.

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Inovação e avanços científicos no setor suinícola

A pesquisa microbiológica está na vanguarda do desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos inovadores para a suinocultura. O estudo aprofundado dos patógenos permite não apenas a criação de imunizantes mais eficazes, mas também o desenvolvimento de alternativas terapêuticas, como novos antimicrobianos para combater infecções resistentes.

Com a evolução constante da microbiologia, o setor suinícola ganha uma aliada estratégica para garantir a sanidade dos animais, aumentar a produtividade e reduzir os impactos econômicos das doenças, consolidando um modelo de produção mais seguro e sustentável.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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