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Ministério das Mulheres integra missão humanitária do Governo do Brasil ao Rio de Janeiro
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Em missão humanitária do Governo do Brasil, a ministra interina do Ministério das Mulheres, Eutália Barbosa, dedicou esta quinta e sexta-feira, 30 e 31/10, a atividades de escuta e acolhimento às famílias impactadas por operações policiais nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A comitiva, que também contou com as ministras Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, e Anielle Franco, da Igualdade Racial, teve como foco o contato direto com os familiares dos mortos, em especial as mulheres.
No relato ministra interina Eutália Barbosa, em substituição a ministra Márcia Lopes que participa do G20, na África do Sul, deu ênfase à dor das famílias que aguardam a liberação dos corpos de seus entes queridos. A agenda desta quarta-feira (31) incluiu uma visita ao Instituto Médico-Legal (IML), onde a comitiva acompanhou o trabalho da Comissão de Direitos Humanos. “Participamos de uma reunião com o diretor do IML, onde ele passou algumas informações de como está ocorrendo o processo da perícia, o processo de liberação dos corpos, como que eles estão atendendo as famílias”, contou.
Em seguida, Eutália visitou um espaço onde a Defensoria Pública e ONGs prestam atendimento às famílias. Ela pôde ouvir diretamente o lamento e as angústias das mães. “Conversei com algumas famílias, algumas mães, para escutar um pouco como elas estão, qual a demanda delas, qual a situação em que elas estão”, relatou.
Eutália destacou que a maioria dos familiares presentes são mulheres, mães de adolescentes e jovens. As pessoas mortas durante a operação policial têm idades entre 14 e 35 anos. “Conversei especificamente com a mãe do adolescente de 14 anos, conversei com a mãe do adolescente de 17 anos. Estão extremamente abaladas, sofridas com essa espera da liberação do corpo, do reconhecimento e da identificação”.
A missão buscou ainda acolher a situação de familiares que vieram de outros estados. “Entre os mortos, uma boa parte são de fora do estado do Rio de Janeiro. Então tem demanda de toda a natureza: demanda por auxílio funeral, demanda por abrigamento enquanto elas aguardam a liberação dos corpos”, explicou.
Ações práticas imediatas
A agenda da missão também incluiu reuniões de articulação com secretarias estaduais e municipais. Eutália Barbosa coordenou um encontro com a equipe da Secretaria Municipal da Mulher, onde foram pactuados fluxos de atendimento. Um dos encaminhamentos é a utilização de espaços de acolhimento da prefeitura, como a Casa da Mulher Carioca e o Espaço Lilás, para atender mulheres impactadas pela violência em operações policiais. O Ministério das Mulheres foi convidado a ser parceiro na construção de um protocolo específico para esses casos.
Fonte: Ministério das Mulheres
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Governo federal coloca mulheres no centro da política climática, afirma ministra Márcia Lopes na COP30
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, reafirmou nesta sexta-feira (14) o compromisso do governo federal de colocar as mulheres como protagonistas na luta contra a crise do clima. Durante sua participação no painel “Justiça Climática com Protagonismo Feminino”, organizado pelo Grupo Mulheres do Brasil como parte da programação da COP das Mulheres, na COP30, ela destacou que a transição climática do país será “justa, inclusiva e terá as mulheres no centro”.
“Não há futuro sustentável sem o protagonismo das mulheres. Quando olhamos para a realidade concreta das mudanças climáticas percebemos que as mulheres estão ao mesmo tempo na linha de frente dos impactos e na linha de frente das soluções”.
A ministra reforçou que na crise climática, a atuação das mulheres passa da vulnerabilidade aos seus efeitos à resiliência para enfrentá-los. “Elas enfrentam enchentes, secas, desastres e perdas econômicas com menos recursos, menos acesso à terra, menos segurança e menos oportunidades e, apesar disso, continuam sustentando comunidades inteiras, organizando redes de cuidado, preservando territórios e reconstruindo o que a crise climática destrói”.
A ministra chamou o mundo para compreender definitivamente as mulheres como protagonistas das respostas climáticas no território brasileiro, por meio da atuação em atividades de manejo sustentável, economia solidária e proteção de florestas e dos saberes tradicionais. “Reconhecer isso não é um gesto simbólico, é uma exigência de eficácia das políticas públicas. Não basta proteger as mulheres, é preciso garantir que elas liderem, opinem, proponham, fiscalizem e transformem”, disse.
Força política das mulheres
A fundadora e líder do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Trajano, destacou a urgência de incluir as mulheres em sua diversidade na elaboração de políticas públicas e enfatizou a força do movimento para dialogar e influenciar as esferas de poder.
“Política pública que muda o país. Não vai depender dos ministros que estão aqui. E com 136 mil mulheres trabalhando e dialogando, não tem nenhum senador nem deputado que não olhe para nós. A gente está no mundo inteiro A gente não quer mulheres só na política. Era obrigatório trazer as mulheres da periferia. Era obrigatório trazer as mulheres”, declarou Trajano.
Cartilha Mulheres nas Ações Climáticas
Durante o evento, a ministra Márcia apresentou a cartilha “Mulheres nas Ações Climáticas”, produzida pelo Ministério das Mulheres, por meio da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (Senatp) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional GIZ. De acordo com Lopes, o documento, resultado do diálogo com movimentos e lideranças territoriais, evidencia com clareza a vulnerabilidade das mulheres frente à crise climática.
Fonte: Ministério das Mulheres
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