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No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, Ministério das Mulheres reforça medidas de prevenção e detecção precoce

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Neste 19 de outubro, Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, o Ministério das Mulheres destaca a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença, que é o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres no Brasil. No marco do Outubro Rosa, a data reforça o compromisso do Governo do Brasil com políticas públicas que assegurem cuidado integral, acesso à informação e atenção à saúde das mulheres em todas as fases da vida.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2021, mais de 18 mil mulheres morreram em decorrência do câncer de mama. A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, destaca a importância do diagnóstico precoce.

“Com prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado oferecido pelo SUS, é possível salvar vidas. Cuidar das mulheres em todas as fases da vida é um compromisso de justiça social: é garantir que meninas, jovens, adultas e idosas tenham seus direitos assegurados, sua saúde protegida e suas vozes respeitadas”, afirmou a ministra.

Ainda conforme dados do INCA, estima-se que, em 2025, mais de 73 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil. Trata-se do tipo de câncer com maior incidência entre as mulheres, com risco estimado de 66 novos casos a cada 100 mil mulheres.

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A detecção e o tratamento do câncer de mama em fases iniciais ajudam a impedir que o tumor se espalhe para outros órgãos, contribuindo para a redução da mortalidade pela doença.

Ampliação da mamografia

Para reforçar o cuidado preventivo, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para a realização da mamografia no SUS, principal exame para a detecção da doença. Com a nova diretriz, o exame está disponível no SUS para mulheres a partir dos 40 anos, mesmo na ausência de sintomas. 

Com essa ampliação, o SUS garante mais acesso, prevenção e cuidado, fortalecendo o direito à saúde de todas as brasileiras.

Tratamento inovador no SUS

Para ampliar o tratamento de câncer de mama, o que mais acomete as mulheres do país, o Governo do Brasil investiu R$ 160 milhões na compra de um medicamento de última geração voltado para o tratamento da forma mais agressiva da doença, que estimula o crescimento de células tumorais. 

O medicamento TRASTUZUMABE ENTANSINA estará disponível para quase 1.150 mil pacientes ainda em 2025. O Ministério da Saúde estima que a nova terapia reduzirá em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo.

Carretas da saúde da mulher

O Ministério da Saúde, por meio do programa Agora Tem Especialistas, ampliou a oferta de consultas, exames, biópsias e diagnósticos de câncer de mama para pacientes do SUS que estavam à espera de atendimento em áreas mais remotas do país. As carretas da saúde da mulher disponibilizam mamografia e ultrassonografia mamária bilateral, punção de mama por agulha grossa, biópsia/exérese de nódulo de mama e exame anatomopatológico de mama.

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A previsão é realizar mais de 130 mil procedimentos em 22 unidades federativas, por meio das 28 carretas da saúde, no âmbito da campanha Outubro Rosa.

As carretas já estão atendendo nas seguintes cidades: Russas (CE), Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), Patos (PB), Arapongas (PR) e Porto Velho (RO), Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Macapá (AP), Paulo Afonso (BA), Imperatriz (MA), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Campo Grande (MS), Lagarto (SE), Registro (SP), Palmas (TO), Senhor do Bonfim (BA), Japeri (RJ), Garanhuns (PE) e Goiânia (GO). Na próxima semana, mais sete carretas da saúde da mulher devem ampliar a oferta de atendimentos em outros municípios.

A definição e o agendamento das pacientes a serem atendidas nas unidades móveis são realizados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que observam os critérios definidos em suas centrais de regulação. 

Fonte: Ministério das Mulheres

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Ministério das Mulheres reforça fortalecimento de organismos municipais de políticas para mulheres na 3ª Conferência Nacional de Vereadoras

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Secretária-executiva Eutália Barbosa e secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Sandra Kennedy,
Secretária-executiva Eutália Barbosa e secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Sandra Kennedy,

Durante a 3ª Conferência Nacional de Vereadoras, o Ministério das Mulheres reafirmou o compromisso com o fortalecimento institucional dos organismos municipais de políticas para as mulheres e com o enfrentamento à violência política de gênero, destacando a importância da ampliação da participação feminina nos espaços de poder e decisão.

A secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Eutália Barbosa, representou a ministra Márcia Lopes na abertura da conferência, realizada em Brasília entre os dias 21 e 24 de outubro, pela Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam Mulher), reunindo cerca de 250 vereadoras de todo o Brasil. Em sua fala, Eutália reforçou que o avanço da democracia e a presença das mulheres na política dependem da organização feminista e da luta por direitos.

“Eu não tenho medo de dizer que é o feminismo que vai fazer a gente ocupar os espaços de poder. Não fujam da luta feminista. Não desmereçam a luta feminista. A gente vive um processo de muita polarização na política e sabe que a organização de mulheres, que o feminismo e as mulheres são as primeiras atacadas quando a democracia é ameaçada. São os direitos das mulheres os mais violados quando há qualquer sinal de que a democracia possa estar em risco. São os nossos corpos que são colocados nessa trincheira para rebaixar direitos. E a gente não precisa nem fazer discurso ideológico para isso basta olhar os dados”, afirmou a secretária-executiva.

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A criação de Secretarias e Organismos de Políticas para as Mulheres e de um Banco de Projetos, como ações de fortalecimento de políticas para as mulheres, foram a tônica da apresentação de Sandra Kennedy, secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres. “O fortalecimento institucional, por meio da criação de secretarias e organismos de políticas para as mulheres, tem o objetivo de beneficiar e alcançar as mulheres em toda sua diversidade e nos diferentes territórios. Por isso é importante que cada uma vereadora, em seu município, lute pela implantação de organismos de política das mulheres. É fundamental que a pauta de acesso a direitos faça parte da agenda de cada prefeito e prefeita desse país”, destacou a secretária.

Ela também destacou o Acordo de Cooperação Técnica para o Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres, lançado recentemente pela ministra Márcia Lopes na 5ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres. O acordo tem como objetivo ampliar a presença das mulheres na política e garantir que possam exercer seus mandatos livres de qualquer forma de violência. A secretária também propôs uma articulação junto à Abracam visando a criação de um banco de projetos para socializar propostas legislativas com as vereadoras do Brasil. “Para que possamos compartilhar, a partir do Banco de Dados da Abracam, projetos e boas práticas para circular entre as vereadoras. Iniciativas que caminhem no sentido da promoção da dignidade, inclusão e igualdade de gênero, por meio de leis municipais”, finalizou a secretária.

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A presidenta da Abracam Mulher, Titi Brasil explicou que a 3ª Conferência Nacional de Vereadoras reuniu lideranças femininas para dialogar sobre desafios, oportunidades e avanços na representação política das mulheres. “Este é um momento de troca de experiências, acolhimento e de aprendizado”, afirmou. O presidente da Abracam, Rogério Rodrigues da Silva, também participou do evento. 

Desde sua criação, em 2021, a Abracam Mulher tem atuado na capacitação e articulação de mulheres na política municipal, promovendo espaços de escuta, acolhimento e empoderamento da liderança feminina. 

Fonte: Ministério das Mulheres

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