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Polícias Civil e Militar prendem homens que cometeram homicídio em ritual para enriquecer

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Dois homens apontados como autores de um homicídio ocorrido na madrugada desta quinta-feira (23.10), no município de Tesouro, foram presos em flagrante em ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar, em investigações realizadas logo após o crime.

Os suspeitos, de 19 e 22 anos, confessaram a participação no crime, motivado em razão de um sacrifício humano para um pacto de riqueza. Eles foram autuados em flagrante pelo crime de homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, motivo fútil e meio cruel.

A vítima João Victor Nascimento Alves Moreira, de 31 anos, foi assassinada na madrugada de quinta-feira (23), na residência de um dos suspeitos, na área urbana de Tesouro. A vítima foi encontrada já sem vida com ferimentos provocados por arma branca.

Assim que foi acionada sobre os fatos, as equipes da Polícia Civil e Polícia Militar iniciaram as diligências para apuração dos fatos. Em conversa com testemunhas foi levantada a informação de que o principal suspeito seria o morador da casa em que ocorreu o crime, um jovem de 22 anos, que morava no local há cerca de quatro meses.

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Com base nas informações, as equipes policiais foram até o local de trabalho do suspeito, uma fazenda a 15 quilômetros do município, onde ele foi localizado e questionado, confessou o crime. Em uma primeira versão, ele alegou que a motivação do crime seria o fato de ter sido assediado pela vítima, após eles ingerirem bebida alcoólica.

Porém, em continuidade às diligências foi identificado por meio de análise de câmeras de segurança da cidade, a participação do segundo suspeito, de 19 anos, visto ao lado da vítima e de seu comparsa momentos antes do crime.

Diante das evidências, o jovem também foi detido e também confessou o crime, relatando que a verdadeira motivação dos fatos é que teria feito um “pacto de riqueza”, em que uma entidade teria exigido um sacrifício humano.

De comum acordo, os dois envolvidos decidiram matar uma pessoa para cumprir o pacto, abordando a vítima em um bar e posteriormente a atraindo para residência onde ocorreram os fatos. A vítima foi rendida com um golpe mata-leão e posteriormente esfaqueada.

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Durante as diligências, os policiais apreenderam resíduos de parafina de vela em um bar onde o suspeito afirmou ter realizado o ritual. Na residência do jovem, de 19 anos, a mãe dele entregou as roupas utilizadas no crime, que haviam sido lavadas por orientação do suspeito, na tentativa de eliminar vestígios. As peças foram apreendidas e encaminhadas para perícia.

Ainda no mesmo dia, a Polícia Militar localizou a faca utilizada no homicídio e o celular da vítima, que havia sido descartado em uma área de matagal.

Os dois suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Guiratinga, onde após serem interrogados pela delegada Lígia Silveira Avelar foram autuados em flagrante pelo crime de homicídio triplamente qualificado. “As investigações seguem em andamento para apuração completa das circunstâncias e motivações do crime.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Ação conjunta do CRM-MT, Polícia Civil e Vigilância Sanitária combate atuação de falsos médicos

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A Polícia Civil, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e a Vigilância Sanitária de Barra do Garças realizaram, nesta quinta-feira (23.10), a Operação Jaleco, em que dois casos de exercício ilegal da medicina foram constatados. Os dois falsos médicos realizavam procedimentos estéticos.

Além da prática de exercício ilegal da medicina, a Operação Jaleco também fiscalizou a comercialização irregular de medicamentos para emagrecimento sem a observância das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em clínicas médicas e consultórios no município. A atuação em conjunto dos três órgãos verificou também a estrutura física destes estabelecimentos e a documentação exigida para o funcionamento destas unidades.

Em um dos casos, a ação foi desencadeada após o recebimento de uma denúncia de que uma falsa médica, sem registro junto ao CRM-MT, realizaria procedimentos estéticos em uma clínica. Este serviço, inclusive, era ofertado por meio de propagandas nas redes sociais, fato constatado pela fiscalização.

A falsa médica chegou a buscar sua inscrição junto ao CRM-MT, por meio da revalidação de um diploma emitido no exterior. No entanto, a universidade responsável pelo processo cancelou o procedimento e ela teve sua inscrição junto ao órgão cancelada.

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Os agentes constataram que ela atendia em uma clínica clandestina, sem alvará de funcionamento e sem identificação da fachada. A entrada na casa só foi possível após expedição de mandado de busca e apreensão. Embora a suspeita não tenha sido encontrada no local, a polícia apreendeu o carimbo usado por ela e termos de consentimentos assinados por pacientes. Há ainda a suspeita de que ela, mesmo sem registro, teria assinado um contrato com o Poder Público para atuar como perita.

O outro caso foi constatado em uma clínica odontológica, onde um farmacêutico realizava procedimentos cirúrgicos estéticos, incluindo lipoaspiração. Os agentes localizaram medicamentos, que foram apreendidos e o suspeito foi autuado em flagrante. O espaço usado por ele na clínica foi interditado.

A operação também identificou irregularidades em outras clínicas, como a comercialização de medicamentos vencidos e a ausência de equipamentos básicos exigidos para que estes espaços funcionem.

Presidente do CRM-MT, Diogo Leite Sampaio destacou que o exercício ilegal da medicina, além de um crime, coloca em risco a vida das pessoas que se submetem a estes atendimentos e procedimentos.

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“Garantir que a população tenha um atendimento de qualidade, feito por profissionais devidamente capacitados e habilitados, é uma das nossas missões. A integração dos órgãos públicos, como neste caso, é fundamental para que possamos coibir a prática destes ilícitos”.

Denúncias sobre casos de exercício ilegal da medicina podem ser feitas, inclusive de forma anônima, pelos canais oficiais da Polícia Civil (197 e Delegacia Digital), da Vigilância Sanitária e do CRM-MT, por meio do e-mail [email protected].

Fonte: Policia Civil MT – MT

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