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ALMT convoca força-tarefa para resolver caos na saúde e aguarda audiência de conciliação

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Foto: VANDERSON FERRAZ SANTOS

Uma audiência de conciliação deverá aliviar o caos instalado na Saúde de Cuiabá e Várzea Grande. Reunião que será realizada com o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso – TJMT, em data a ser confirmada, na quinta ou sexta-feira, desta semana. O encaminhamento foi feito após debate convocado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho, realizado nesta segunda-feira (09), na Presidência.

Participaram dessa reunião o presidente do Tribunal de Contas do Estado – TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo; o promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto, titular da 7ª Promotoria de Justiça Cível da Capital – Defesa da Cidadania (Saúde); o secretário de Estado de Saúde – SES/MT, Gilberto Figueiredo e representantes dos hospitais filantrópicos.

Botelho manifestou a preocupação com o setor de Saúde, alertou sobre as festas de fim de ano quando aumenta a demanda por atendimentos e defendeu o intermédio do TJ/MT no processo para que os pagamentos à Saúde sejam direcionados para os hospitais.

“Liguei para o desembargador Orlando Perri e pedi para assumir essa postura porque ele pode dar a decisão judicial, inclusive, colocando que o Estado possa fazer pagamentos direto para os hospitais filantrópicos sem passar pela prefeitura. Então, estamos envolvendo o Ministério Público, o Tribunal de Contas para que todos possam homologar essa decisão e o dinheiro possa chegar onde realmente vai garantir os atendimentos”, disse Botelho.

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Ressaltou que a comissão de saúde da ALMT foi procurada pelos diretores dos hospitais públicos filantrópicos para falar sobre a possibilidade fechar e de não ter funcionários para trabalhar, uma vez que estão sem recursos para pagar os salários e décimo terceiro.

“Ficar sem esses hospitais seria um caos para saúde. Também recebemos reclamação de alguns servidores das secretarias dizendo que os medicamentos poderiam acabar antes do fim do ano e não teria tempo hábil para compra-los. Então, decidimos chamar todos aqui que podem resolver: o Ministério Público, o Tribunal de Contas, o governo do Estado e as prefeituras e daqui saímos com essa solução. Vamos lá no Tribunal de Justiça e de lá sairemos com uma solução para que realmente não haja esse caos. Vamos chamar os prefeitos que estão saindo e os que estão entrando para que venham participar dessa reunião”, disse Botelho, ao descartar uma intervenção.

Para Sérgio Ricardo, os quatro prefeitos [atuais e eleitos] têm que fazer um tratado nessa audiência de conciliação para destravar a Saúde Pública. “Pedimos ao Ministério Público o agendamento da reunião de conciliação com os prefeitos. Vamos tratar prioridades como folha de pagamento de salários dos servidores; fornecedores; médicos e serviços contínuos”, afirmou o conselheiro.

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O promotor também alertou sobre a situação destacando a falta de pagamento aos hospitais filantrópicos e outros gargalos. “Estamos muito preocupados com isso porque estão findando os mandatos dos atuais gestores e queremos saber como vai ficar essa situação no início do ano. O Tribunal de Contas já apresentou um relatório e ficou acordado nessa reunião de hoje que vamos solicitar a designação dessa audiência ao Tribunal de Justiça para que os gestores para chegar a uma solução”, disse.

“Temos que fazer alguma coisa porque o final de ano está se aproximando e a situação piorando. Queremos sentar com quem foi eleito e aqueles que estão terminando o mandato para adotar medidas que possam proteger a população do caos que está se estabelecendo”, concluiu o secretário Figueiredo.

Fonte: ALMT – MT

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Mauro Mendes tenta sufocar Assembleia com atraso no duodécimo, mas pode ter criado um inimigo com folego para reagir.

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) parece ter escolhido um caminho arriscado no tabuleiro político de Mato Grosso.
Ao atrasar o repasse do duodécimo constitucional — recurso que garante o funcionamento da Assembleia Legislativa — o governo criou um impasse que ultrapassa a questão financeira e acende um alerta institucional: a tentativa de asfixiar politicamente o Parlamento pode ter efeito contrário.

Nos bastidores, a estratégia do Palácio Paiaguás é vista por deputados como uma manobra de pressão, destinada a enfraquecer a atual Mesa Diretora e forçar uma renegociação sob tensão. O plano, porém, pode sair caro.
À frente da Casa está Max Russi (PSB)um político experiente, articulado e dotado de uma habilidade rara de administrar crises sem perder o controle do ambiente político.
O governador pode ter subestimado um adversário que tem fôlego, equilíbrio e influência suficientes para reagir com inteligência e firmeza.

O líder que mantém a calma enquanto o jogo esquenta

Com uma trajetória marcada pelo diálogo e pela construção de pontes, Max Russi tem mostrado que liderança não se impõe na força, mas se consolida com estratégia.
Mesmo diante de um cenário de evidente tentativa de sufocamento institucional, o presidente da Assembleia vem conduzindo a situação com cautela, serenidade e senso de Estado, mantendo o Parlamento de pé e unido.

“A Assembleia sempre foi parceira do Executivo, mas a independência entre os poderes é um princípio constitucional. Nosso papel é fiscalizar, legislar e atender às demandas da população. Não há espaço para intimidação política”, afirmou Russi em tom firme, porém equilibrado.

A fala resume o estilo do presidente da ALMT: firme nas convicções, mas político o suficiente para evitar rupturas desnecessárias.
Russi vem se consolidando como um dos principais mediadores políticos do Estado, capaz de unir bancadas divergentes e manter o diálogo aberto, mesmo em momentos de tensão.

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Duodécimo e a tentativa de pressão

O duodécimo é o repasse mensal obrigatório que o Executivo faz aos demais poderes e instituições autônomas, como o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público.
O atraso deliberado desses valores dificulta o pagamento de fornecedores, servidores e contratos administrativos da Assembleia, criando uma pressão financeira que rapidamente se transforma em desgaste político.

A manobra do governo é interpretada por parlamentares como uma forma de controle institucional, uma tentativa de enfraquecer a atual gestão da ALMT e forçar uma reaproximação em condições favoráveis ao Executivo.
No entanto, a leitura entre os deputados é outra: Mauro Mendes pode ter ido longe demais.

“Quando o Legislativo se sente ameaçado, ele se une. E um Parlamento unido é a última coisa que um governo em crise política quer enfrentar”, comenta um analista ouvido pela reportagem.

O risco do efeito rebote

Ao tentar sufocar a Assembleia, o governo pode acabar fortalecendo Max Russi politicamente.
Dentro da Casa, o presidente tem ganhado apoio até de parlamentares que antes se mantinham neutros, e vem sendo visto como um símbolo de resistência e estabilidade.
Sua capacidade de manter o equilíbrio institucional diante da pressão vem chamando atenção inclusive fora da ALMT.

O risco agora é de “efeito rebote”: caso o impasse se transforme em uma crise aberta, o governador pode perder parte de sua base de sustentação e enfrentar um Parlamento mais autônomo e disposto a reagir.

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Max Russi: articulação, equilíbrio e resultados

Desde que assumiu a presidência, Max Russi tem dado uma nova dinâmica ao Legislativo mato-grossense.
Sob sua gestão, a ALMT ganhou transparência, eficiência administrativa e maior protagonismo político, sem romper o diálogo com o governo.
Ele tem buscado garantir independência com responsabilidade, mantendo o foco em resultados concretos e no atendimento às demandas dos municípios.

Mesmo em meio às turbulências, Russi segue defendendo a harmonia entre os poderes, mas deixando claro que o Legislativo não aceitará ser subjugado.
Sua habilidade em conciliar posições e manter a serenidade diante de provocações mostra que, se o embate for inevitável, o Parlamento não estará despreparado para reagir.

Um recado silencioso ao Palácio Paiaguás

Nos corredores da política, a leitura é de que Mauro Mendes pode ter criado um problema que não precisava.
Ao tensionar as relações com a Assembleia, o governador colocou em movimento um jogo de forças que tende a se intensificar.
E, dessa vez, o Legislativo tem em seu comando alguém que sabe jogar — e bem.

Max Russi tem demonstrado que resiliência, diálogo e inteligência política são as verdadeiras armas de quem entende o poder como instrumento de equilíbrio, não de imposição.
Se a estratégia do governo era sufocar o Parlamento, o desfecho pode ser exatamente o oposto: o fortalecimento de uma liderança que sabe reagir sem perder a compostura — e com cada vez mais respaldo dentro e fora da ALMT.

Fonte: 📰 MT Urgente News.

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