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Pacientes renais poderão de ter rede de atendimento ampliada

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, nesta terça-feira (10), o parecer favorável à proposta que amplia a rede de atendimento a pacientes renais crônicos no estado. O Projeto de Lei 1409/2024 acrescente dispositivos à Política Estadual de Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Diagnóstico de Doença Renal Crônica, estabelecida pela Lei 10.302/2015.

A proposta apresentada pelo deputado estadual Dr. Eugênio (PSB) deverá agora passar por segunda votação em Plenário e, se aprovada, seguir para sanção do governador do Estado. O objetivo do projeto é garantir que os pacientes que precisam de atendimento contínuo, tenham acesso facilitado por meio da descentralização dos centros de tratamento.

“A política para os pacientes que têm insuficiência renal crônica é extremamente importante. Às vezes, com ações simples, a gente consegue melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Caso o projeto seja aprovado, será possível diminuir as distâncias percorridas para realização do tratamento. A proposta visa atender o povo do Mato Grosso, fazer a divisão de renda. Estamos num estado que produz tanto, que gera tanta riqueza, mas que muitas das vezes essa riqueza não chega até a ponta, até onde mais”, afirma o autor da proposta.

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Para o presidente da CCJR, deputado Júlio Campo (União), a alteração na Política vai reduzir o sofrimento das pessoas em tratamento, que muitas vezes viajam por horas para ter acesso à diálise. “Não tem como uma pessoa que precisa fazer duas, três diálises por semana, viajar 200, 300 quilômetros por dia. Eu mesmo, por meio de emendas parlamentares, destinei recursos para viabilizar a implantação da rede de tratamento em Juína”.

O deputado Diego Guimarães (Republicanos) também chamou a atenção para a importância da descentralização e disse que as emendas são uma ferramenta importante para garantir que os recursos cheguem em lugares onde, muitas vezes, o governo não consegue identificar a demanda. “A gente fica feliz em ver que os deputados estão alinhados para poder proporcionar saúde e qualidade de vida para aqueles que não são ouvidos pelo poder público estadual, já que a demanda é volumosa”, destacou Guimarães.

De acordo com o Plano de Prevenção e Tratamento à Pessoa com Doença Renal Crônica (DRC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em Mato Grosso, o estado possui 267.584 pacientes renais crônicos com mais de 20 anos e 12 estabelecimentos habilitados para a realização de hemodiálise, sendo quatro sob gestão estadual e oito sob gestão municipal.

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O PL 1409/2024 prevê a ampliação do acesso à atenção básica em saúde, com ênfase na prevenção, detecção e tratamento precoce da insuficiência renal crônica; a implementação dos programas de triagem e acompanhamento; promoção de ações de reabilitação e suporte multidisciplinar aos pacientes com insuficiência renal crônica em estágio avançado, entre outros.

Fonte: ALMT – MT

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Mauro Mendes tenta sufocar Assembleia com atraso no duodécimo, mas pode ter criado um inimigo com folego para reagir.

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) parece ter escolhido um caminho arriscado no tabuleiro político de Mato Grosso.
Ao atrasar o repasse do duodécimo constitucional — recurso que garante o funcionamento da Assembleia Legislativa — o governo criou um impasse que ultrapassa a questão financeira e acende um alerta institucional: a tentativa de asfixiar politicamente o Parlamento pode ter efeito contrário.

Nos bastidores, a estratégia do Palácio Paiaguás é vista por deputados como uma manobra de pressão, destinada a enfraquecer a atual Mesa Diretora e forçar uma renegociação sob tensão. O plano, porém, pode sair caro.
À frente da Casa está Max Russi (PSB)um político experiente, articulado e dotado de uma habilidade rara de administrar crises sem perder o controle do ambiente político.
O governador pode ter subestimado um adversário que tem fôlego, equilíbrio e influência suficientes para reagir com inteligência e firmeza.

O líder que mantém a calma enquanto o jogo esquenta

Com uma trajetória marcada pelo diálogo e pela construção de pontes, Max Russi tem mostrado que liderança não se impõe na força, mas se consolida com estratégia.
Mesmo diante de um cenário de evidente tentativa de sufocamento institucional, o presidente da Assembleia vem conduzindo a situação com cautela, serenidade e senso de Estado, mantendo o Parlamento de pé e unido.

“A Assembleia sempre foi parceira do Executivo, mas a independência entre os poderes é um princípio constitucional. Nosso papel é fiscalizar, legislar e atender às demandas da população. Não há espaço para intimidação política”, afirmou Russi em tom firme, porém equilibrado.

A fala resume o estilo do presidente da ALMT: firme nas convicções, mas político o suficiente para evitar rupturas desnecessárias.
Russi vem se consolidando como um dos principais mediadores políticos do Estado, capaz de unir bancadas divergentes e manter o diálogo aberto, mesmo em momentos de tensão.

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Duodécimo e a tentativa de pressão

O duodécimo é o repasse mensal obrigatório que o Executivo faz aos demais poderes e instituições autônomas, como o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público.
O atraso deliberado desses valores dificulta o pagamento de fornecedores, servidores e contratos administrativos da Assembleia, criando uma pressão financeira que rapidamente se transforma em desgaste político.

A manobra do governo é interpretada por parlamentares como uma forma de controle institucional, uma tentativa de enfraquecer a atual gestão da ALMT e forçar uma reaproximação em condições favoráveis ao Executivo.
No entanto, a leitura entre os deputados é outra: Mauro Mendes pode ter ido longe demais.

“Quando o Legislativo se sente ameaçado, ele se une. E um Parlamento unido é a última coisa que um governo em crise política quer enfrentar”, comenta um analista ouvido pela reportagem.

O risco do efeito rebote

Ao tentar sufocar a Assembleia, o governo pode acabar fortalecendo Max Russi politicamente.
Dentro da Casa, o presidente tem ganhado apoio até de parlamentares que antes se mantinham neutros, e vem sendo visto como um símbolo de resistência e estabilidade.
Sua capacidade de manter o equilíbrio institucional diante da pressão vem chamando atenção inclusive fora da ALMT.

O risco agora é de “efeito rebote”: caso o impasse se transforme em uma crise aberta, o governador pode perder parte de sua base de sustentação e enfrentar um Parlamento mais autônomo e disposto a reagir.

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Max Russi: articulação, equilíbrio e resultados

Desde que assumiu a presidência, Max Russi tem dado uma nova dinâmica ao Legislativo mato-grossense.
Sob sua gestão, a ALMT ganhou transparência, eficiência administrativa e maior protagonismo político, sem romper o diálogo com o governo.
Ele tem buscado garantir independência com responsabilidade, mantendo o foco em resultados concretos e no atendimento às demandas dos municípios.

Mesmo em meio às turbulências, Russi segue defendendo a harmonia entre os poderes, mas deixando claro que o Legislativo não aceitará ser subjugado.
Sua habilidade em conciliar posições e manter a serenidade diante de provocações mostra que, se o embate for inevitável, o Parlamento não estará despreparado para reagir.

Um recado silencioso ao Palácio Paiaguás

Nos corredores da política, a leitura é de que Mauro Mendes pode ter criado um problema que não precisava.
Ao tensionar as relações com a Assembleia, o governador colocou em movimento um jogo de forças que tende a se intensificar.
E, dessa vez, o Legislativo tem em seu comando alguém que sabe jogar — e bem.

Max Russi tem demonstrado que resiliência, diálogo e inteligência política são as verdadeiras armas de quem entende o poder como instrumento de equilíbrio, não de imposição.
Se a estratégia do governo era sufocar o Parlamento, o desfecho pode ser exatamente o oposto: o fortalecimento de uma liderança que sabe reagir sem perder a compostura — e com cada vez mais respaldo dentro e fora da ALMT.

Fonte: 📰 MT Urgente News.

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