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Ministro da Saúde inaugura maternidade referência em atendimento humanizado em Niterói (RJ)

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou nesta quinta-feira (8), em Niterói (RJ), a nova Maternidade Alzira Reis. Com a reforma, a unidade, que é referência no município em atendimento humanizado a gestantes, dobrou a sua capacidade de 500 para 1 mil atendimentos por mês.

“Inauguramos esta nova maternidade em maio, mês da luta contra a morte e a mortalidade materno-infantil. Com uma estrutura mais moderna e adequada para o cuidado, ela será uma referência ainda maior do parto humanizado não só no estado do Rio de Janeiro, mas em todo o nosso país”, disse o ministro da Saúde.

Alexandre Padilha também falou sobre a importância do cuidado com a saúde integral da mulher. “As mulheres são a maioria da população, são a maioria entre as profissionais de saúde, as que têm o comportamento mais ativo de procurar os serviços de saúde. Além disso, em geral, são elas que acompanham seus familiares aos serviços de saúde. Por isso, a saúde da mulher é prioridade do Ministério da Saúde”, afirmou.

Com gancho na proximidade do Dia das Mães, celebrado neste final de semana, o ministro aproveitou a ocasião para reforçar sobre a importância do Dia D de vacinação contra a gripe, mobilização nacional que será realizada neste sábado (10). A ação acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste com atuação conjunta dos Governo Federal, estaduais e municipais.

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“O Brasil inteiro está tendo um recorde de adesão dos municípios. Fazia tempo que não tinha Dia D no Brasil. Então, criamos o Dia D nacional de vacinação para defender a vacina e ser um ato de cuidado da família”, finalizou.

Ampliada e humanizada

Reformada com recursos municipais e estaduais (R$ 27 milhões), a nova Maternidade Alzira Reis passou a contar com 28 leitos de internação; desse total, 10 são novos e destinados ao atendimento de gestantes em trabalho de parto. Foram disponibilizados, ainda, cinco novos ambientes planejados para o atendimento e acolhimento das mulheres e familiares durante o pré-parto, parto e pós-parto. Esses espaços oferecem, por exemplo, salas específicas para os exames de ultrassonografia, ecocardiograma e análises clínicas.

A maternidade também está integrada a uma iniciativa do governo federal que visa reduzir em 25% a mortalidade materna e infantil, especialmente entre mulheres negras. Além da expansão das ações voltadas para saúde materno-infantil, com investimento total de R$ 1 bilhão em 2025, o programa busca diminuir a mortalidade materna de mulheres negras em 50% até 2027.

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Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Nota de pesar e homenagem ao Dr. Ricardo Gouveia

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Hoje nos despedimos de um verdadeiro herói do Sistema Único de Saúde: Dr. Ricardo Gouveia.

Um cidadão brasileiro de alma generosa. Um filho, irmão, esposo e pai amoroso. Um médico anestesista e emergencista apaixonado pela vida e pelo serviço público. Um sonhador que idealizou o SUS como parte da sua própria família.

Em Salvador, entre plantões e corredores de hospital, dividia sua paixão pelas urgências com a construção de um país mais justo. Foi um dos idealizadores do SAMU Salvador, junto a um grupo comprometido de visionários da saúde pública. Desde então, sua missão o levou a Brasília, onde passou a integrar a Coordenação de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde (CHUE/MS), atuando diretamente na construção de políticas que mudariam para sempre o enfrentamento das emergências no Brasil.

Após as enchentes no Rio de Janeiro em 2011, Dr. Ricardo foi peça-chave na elaboração do projeto que daria origem à Força Nacional do SUS (FNSUS), sob a liderança do então ministro Alexandre Padilha e do atual secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda. Com coragem e persistência, dividiu sua vida entre a família na Bahia e noites incansáveis em Brasília, muitas vezes dormindo em uma pequena kitnet partilhada com outros heróis silenciosos, para fazer avançar um sonho coletivo.

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Era conhecido por sua lealdade e disposição incansável para o trabalho. Em uma das primeiras grandes crises, articulou em poucas horas com a Polícia Federal a liberação de uma aeronave para salvar vidas indígenas no Acre e no Amazonas — mostrando ao Brasil o que significa servir com amor e espírito público.

Seu orgulho era vestir a jaqueta da Força. Guardava com carinho os copos, bonés e camisetas da FNSUS — dizia que eram seus troféus, sua segunda pele. “A Força é meu filho mais novo”, repetia com brilho nos olhos.

Hoje, Dr. Ricardo Gouveia nos deixa fisicamente. Mas seu espírito permanece entre nós — na coragem dos que seguem em campo, nas políticas públicas que ajudou a construir e no legado vivo de um SUS mais forte, humano e preparado para cuidar do povo brasileiro.

Rodrigo Stabeli – Coordenador da Força Nacional do SUS

“Ricardo foi um dos maiores construtores da história da FNSUS. Um amigo, um irmão, um farol em muitas madrugadas difíceis. Ele nos ensinou a sonhar com um SUS mais ágil, humano e preparado — e a lutar todos os dias por ele. Sua ausência física dói, mas sua presença é eterna no que somos e no que ainda construiremos.

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Nos últimos tempos, expressou o desejo de ser enterrado com a farda do SAMU e da Força. Para nós, isso é mais do que um símbolo — é uma honra. É a prova de que ele viveu e partiu com o coração totalmente entregue à missão de salvar vidas. Vá em paz. A Força segue contigo.”

Mozart Sales – Secretário de Atenção Especializada à Saúde

“O SUS perde um de seus mais leais defensores. O Brasil perde um servidor exemplar. Nós perdemos um amigo querido. A memória de Ricardo será honrada com trabalho, afeto e compromisso. Ele nos ensinou o caminho.”

Adriano Massuda – Secretário-Executivo do Ministério da Saúde

“Ricardo foi um dos pilares na concepção da FNSUS. Sempre acreditou que o SUS precisava estar preparado para responder a qualquer emergência, em qualquer lugar. Sua entrega, inteligência prática e espírito público serão eternamente lembrados. É uma perda imensa para todos nós.”

Alexandre Padilha – Ministro da Saúde

“A Força Nacional do SUS carrega a alma de pessoas como o Ricardo. Ele acreditava no projeto antes mesmo de ele existir. É por servidores como ele que seguimos em frente. Hoje, a saúde pública brasileira se curva em reverência.”

Fonte: Ministério da Saúde

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