TECNOLOGIA
INSA completa 21 anos transformando o semiárido
TECNOLOGIA

Em 14 de abril de 2004 nascia o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Fundado com a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a convivência sustentável com o semiárido brasileiro, o INSA tem sede em Campina Grande, município paraibano, e atua em 13% do território brasileiro.
O Instituto é um centro de referência em ciência e tecnologia para o semiárido, com foco no desenvolvimento sustentável baseado no conhecimento e na valorização das riquezas naturais e culturais da região. O trabalho também envolve demonstrar o potencial e contribuir para a resiliência da região diante das mudanças climáticas.
“Atuamos em dez áreas estratégicas que vão desde os recursos hídricos à desertificação, da produção animal à produção vegetal, passando pela popularização da ciência, tecnologia de alimentos e inovação. Por meio dessas frentes, temos não apenas construído conhecimento e promovido inovação, mas também fortalecido e consolidado políticas públicas para um semiárido sustentável em toda a nossa região”, pontuou o diretor do INSA, Etham Barbosa.
Ao longo dos anos, a unidade de pesquisa desenvolveu dezenas de projetos, apoiou a formação de centenas de profissionais e promoveu ações voltadas à inovação, sustentabilidade e uso racional dos recursos naturais. O conhecimento gerado por pesquisadores e tecnologistas, assim como a busca por soluções para as comunidades do Semiárido têm sido peças fundamentais na atuação desses profissionais.
Territorialização
O Instituto INSA/MCTI está presente em 1.262 municípios dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Para os próximos quatro anos, o grande desafio será territorializar as ações do INSA por toda a região do semiárido, indo desde o norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha, até as áreas costeiras do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, passando por regiões como o Cariri, Curimataú e o entorno do Rio São Francisco.
“A meta é ampliar o alcance do conhecimento, das tecnologias e das inovações desenvolvidas pelo Instituto, de forma a transformar a realidade dos povos do Semiárido de maneira ainda mais ampla e inclusiva”, cravou o gestor do INSA.
O Instituto
O INSA é uma instituição integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por força da Lei nº 10.860, de 14 de abril de 2004. Regulamentado pelo Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005, a unidade tem como finalidade promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a integração dos polos socioeconômicos e ecossistemas estratégicos da região do Semiárido brasileiro, bem como realizar, executar e divulgar estudos e pesquisas na área de desenvolvimento científico e tecnológico para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável da região.
O órgão atua como agente de transformação, promovendo inovação tecnológica e social para o Semiárido brasileiro, com ações voltadas para cinco eixos: articulação; pesquisa; formação; difusão; políticas públicas. Para isso, atua nas seguintes áreas de pesquisa: biodiversidade; ciência e tecnologia de alimentos; desertificação e agroecologia; energia; gestão da informação e do conhecimento; inovação, recursos hídricos; sistemas de produção animal e vegetal; solos e mineralogia.


TECNOLOGIA
MCTI investe em infraestrutura multiusuários e renovação tecnológica em laboratórios de astrofísica

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, esteve em Minas Gerais nesta quinta-feira (25/4), celebrando importante momento para a astrofísica brasileira. A ministra visitou o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá, que comemora seus 40 anos, e o Observatório Pico dos Dias (OPD), na divisa com Brazópolis, palco do anúncio da sua ampliação e modernização, que celebra também os 45 anos da “primeira luz”.
A passagem da ministra pelo LNA foi marcada por uma cerimônia comemorativa que ressaltou a trajetória de quatro décadas de um centro que se consolidou como referência em infraestrutura de ponta, formação de cientistas e desenvolvimento de instrumentação científica de alto nível. O laboratório é um exemplo concreto do papel estratégico das unidades de pesquisa do MCTI.
A ministra Luciana Santos enfatizou a relevância dos equipamentos e da área para o desenvolvimento nacional. Segundo ela, “esses são equipamentos muito importantes para uma ciência e tecnologia que são muito estratégicas, que é a astrofísica, com toda sua complexidade”.
Para o Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica, Dr. Wagner José Corradi Barbosa, “a presença da ministra Luciana Santos, primeira mulher a comandar o MCTI em 40 anos, no evento de celebração dos 40 anos do LNA e 45 anos do OPD, revigorou as forças de toda a equipe para continuarmos a impulsionar novas descobertas. De forma muito carinhosa, ela reforçou a importância da instituição para a excelência da astronomia brasileira, tanto por meio da disponibilização da infraestrutura observacional, quanto pela capacidade instalada para construção de instrumentação científica que nos permite exportar alta tecnologia”.
O LNA oferece acesso aberto a telescópios para a comunidade científica brasileira e participa ativamente de consórcios internacionais. Também constrói instrumentos de alta precisão para os maiores observatórios do mundo, contribuindo significativamente para a divulgação científica e a popularização da ciência.
Investimento em infraestrutura
A visita ao Observatório Pico dos Dias foi marcada por momento simbólico que dá início à ampliação e modernização de suas instalações. Com o apoio do MCTI, via Finep, o Observatório receberá um investimento de mais de R$ 30 milhões para a implantação de nova infraestrutura multiusuários e a renovação tecnológica, com a instalação de seis novos telescópios robóticos e a ampliação de suas capacidades operacionais.
O Observatório Pico dos Dias, lar de um dos maiores telescópios da América do Sul, é considerado um orgulho da ciência brasileira e um exemplo de como a colaboração entre ministérios, universidades, indústria e governos locais pode impulsionar a inovação.
A ministra apresentou dados que evidenciam o aumento significativo dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação em Minas Gerais. Segundo Luciana Santos, “nunca se investiu tanto em ciência, tecnologia e inovação. Em Minas Gerais, no período de 2019 a 2022, os desembolsos médios anuais eram da ordem de R$ 165 milhões. Já nos anos de 2023 e 2024, esses desembolsos anuais médios alcançaram mais de R$ 700 milhões aqui no estado, uma evolução superior a 320%. E, no mês de abril, os desembolsos já superavam R$ 232 milhões, volume 40% superior à média do período de 2019 a 2022”.
“Os investimentos feitos pelo MCTI, via Finep, permitirão que o LNA continue a cumprir sua missão de liderar o avanço da astronomia brasileira, ampliar a interação com o setor produtivo e investir na popularização da ciência”, disse o diretor do Laboratório com entusiasmo.
Por fim, a ministra reforçou o compromisso do governo federal com o fortalecimento da ciência nacional. “Neste ano em que o LNA completa 40 anos e o OPD, 45, celebramos também os 40 anos do nosso Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. E seguimos firmes no compromisso de fortalecer cada vez mais a ciência nacional”, disse.
A visita da ministra aos observatórios mineiros reforça o papel da ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país e celebra a história de instituições que moldaram a astrofísica brasileira. “Não temos dúvidas. O futuro do Brasil passa pelo investimento em conhecimento, inovação e educação científica. Não há desenvolvimento sustentável sem ciência. E não há soberania tecnológica sem investimento constante em pesquisa básica e infraestrutura”, finalizou a ministra.
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