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MCTI coordena a 13ª Reunião de Ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação do BRICS

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O Palácio do Itamaraty, em Brasília, receberá, na próxima quarta-feira, 25 junho, a principal atividade do calendário de ciência, tecnologia e inovação do BRICS.  Neste ano, é celebrado os 10 anos do Memorando de Entendimento do BRICS em CTI, firmado em 2015. Os ministros irão discutir prioridades para a cooperação em CTI e construir iniciativas específicas, desenvolvidas em grupos de trabalho temáticos ao longo do primeiro semestre. A cooperação em CTI do BRICS é a mais extensa do governo, pois conta com 13 grupos de trabalho, fóruns, diálogos e outras iniciativas. As decisões tomadas serão anunciadas na declaração ministerial.

A abertura será às 10h, com o discurso da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A imprensa poderá acompanhar o início da reunião para a captação de imagens. Às 12h30, a ministra Luciana Santos irá conceder uma entrevista coletiva para destacar os avanços da cooperação internacional alcançados durante o encontro.

Serviço:

13ª Reunião de Ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação do BRICS

🗓 Data: 25 de junho (quarta-feira)
🕧 Coletiva de imprensa: 12h30
📍 Local: Palácio Itamaraty – Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Zona Cívico-Administrativa, Brasília – DF, CEP 70170-900

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🔗 Credenciamento obrigatório: https://brics.br/accreditation/media

A entrada só será permitida mediante credenciamento.

Local: Palácio Itamaraty – Esplanada dos Ministérios – Zona Cívico-Administrativa BL H – Brasília, DF, 70170-900

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Estudo do Observatório Nacional une geofísica e medicina para investigar efeitos da poluição do ar no cérebro humano

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Um estudo inédito desenvolvido no Observatório Nacional, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está abrindo novas fronteiras para a ciência brasileira ao unir geofísica, medicina e saúde pública para investigar como partículas microscópicas de ferro, oriundas da poluição atmosférica, podem se alojar no cérebro humano e estar associadas a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

A pesquisa é conduzida pelo doutorando Nicolas Rodrigues Hispagnol, sob orientação do geofísico Dr. Daniel Ribeiro Franco (ON/MCTI) e coorientação das professoras Dra. Carolina Zilli Vieira (Harvard Medical School), Dra. Andrea Ustra (IAG-USP) e Dra. Carolina Leandro (ON/MCTI). A colaboração internacional envolve instituições de referência no Brasil e nos Estados Unidos, reforçando a excelência e o alcance global da iniciativa.

Ciência sem fronteiras: quando a geofísica encontra a saúde humana

O projeto de doutorado, intitulado “Análise Comparativa das Propriedades Magnéticas e Estruturais de Partículas Portadoras de Ferro de Proveniência Atmosférica e de Tecidos Encefálicos Humanos”, busca caracterizar partículas magnéticas contendo ferro tanto no ar quanto em tecidos do cérebro humano. O foco é identificar a origem dessas partículas e compreender seu papel em possíveis processos neurotóxicos.

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As amostras são coletadas na região metropolitana de São Paulo, uma das áreas mais populosas e poluídas do país. O material cerebral é fornecido pelo Banco de Cérebros da USP, enquanto os aerossóis são coletados em estações especializadas, distribuídas na região.

“Com base nessas amostras, conseguimos investigar como fatores climáticos sazonais, características locais e fontes de poluição de origem humana interagem e influenciam a composição do material particulado”, explica o doutorando Nicolas Hispagnol.

Os resultados preliminares confirmam que a maior parte das partículas ferromagnéticas no ar de São Paulo tem origem antropogênica, com destaque para o tráfego de veículos. Durante a estação seca, os níveis de poluição aumentam devido à menor dispersão. Já na estação chuvosa, observa-se uma redução significativa das partículas suspensas, fenômeno conhecido como “lavagem atmosférica”. No entanto, partículas ultrafinas, com diâmetro milhares de vezes menor que o de um fio de cabelo, ainda permanecem no ar.

Interdisciplinaridade como ferramenta de transformação social

Para o orientador do projeto, Dr. Daniel Ribeiro Franco, o estudo é um exemplo claro do poder transformador da ciência interdisciplinar. “Ao integrar métodos da geofísica com temas de saúde e meio ambiente, a pesquisa mostra como a ciência pode ser uma aliada estratégica para entender e combater problemas complexos. É a geofísica sendo aplicada fora de seu campo tradicional para proteger a saúde pública e promover políticas ambientais mais eficazes”, afirma Franco.

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A pesquisa dialoga diretamente com as ações do Painel de Monitoramento da Qualidade do Ar, lançado recentemente pelo Ministério da Saúde, ao produzir dados robustos que podem embasar decisões e ações públicas.

A pesquisadora Dra. Carolina Leandro reforça esse compromisso social. “É extremamente gratificante perceber que o conhecimento geofísico pode ser aplicado de forma tão concreta e relevante para compreender e mitigar os impactos na saúde pública. Isso amplia a visão sobre o papel da ciência e reforça a motivação para o desenvolvimento de pesquisas com forte impacto social”.

A expectativa é que os resultados do estudo também tragam novas ferramentas científicas para a detecção precoce de riscos ambientais e ofereçam subsídios importantes para políticas públicas integradas entre ciência, meio ambiente e saúde.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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